terça-feira, 15 de março de 2011

3º CONTINENTE: ASIA/ ÍNDIA

Qatar

Para ir até a Índia eu precisei fazer uma escala no Qatar, país do oriente médio. Durante o vôo eu tive novamente contato visual com deserto, mas dessa vez foi mais intenso, pois sobre voei a Arábia Saudita. É muito angustiante pois parece que está acontecendo um furdunço do grande lá em baixo, pois a poeira indo de um lado e pro outro, tudo marrom. Bah não curti, sou mais do pampa veio.

Assim que começamos a sobrevoar o Qatar tive outra primeira vez. Foi a primeira vez que eu vi uma industria de petróleo. É muito interessante, pois são estruturas, creio equivalentes a 1ha, perto da costa, onde cada uma tem uma chaminé colocando fogo pra fora, e bota fogo nisso.

Quando estávamos próximos de aterrissar, sobrevoamos o centro da capital DOHA. Foi surpreendente, pois a cidade tem uns prédios loko de ajeitado, com faixadas modernas, luzes piscando, jóia tche. Fiquei pensando, nesse momento, o que não deve ser Dubai. O aeroporto é novinho, tem cadeiras super confortáveis, internet grátis (não é a melhor, mas ta ok) e Notebook charger.

Como esse aeroporto possui um ponto para se conectar a internet, as pessoas ficam umas próximas as outras, e isso é muito legal. Em 5 minutos, fiz amizade com uma senhora da Turquia disse que eu lembrava o filho lindo dela. Depois disso, um Iraquiano fez um quiz comigo sobre o Iraque, eu passo cada uma, mas me divirto e o FB ganha novos amigos. Hahaha.

Enfim, entrei no avião rumo a Índia.

Para começar a contar a saga indiana, vou contar os meus primeiros 7 dias.

INDIA!

1º DIA - A chegada

Depois de algumas horas de voo cheguei em Chennai, cidade litorânea, no sul da Índia com altas temperaturas, que costuma ser atingida por Monsões durante o verão.

Meu voo chegou as 3:30 do horário local, ou seja 8h e 30 min de diferença do Brasil. O processo de desembarque é simples, mas para mim é um momento de sentir preocupação. Eu costumo criar hipoteses de grandes problemas, mas evitar o panico, ou seja, planejo as merda que podem acontecer. Eu tenho um medo danado de chegar em um pais diferente do meu e não ter acesso as minhas malas. Depois de se um dos últimos a ser liberado pelos oficiais da alfandega, pois eu não tinha escrito o maldito endereço num papel tosco, fui lá pegar as minhas malas.

MEU DEUS! MINHAS MALAS!

Tchê, tinha umas 200 pessoas ali pegando suas malas. O número ia diminuindo drasticamente, assim como o número de malas e nada das mala do Alemão. Eu comecei a planejar o para quem eu iria reclamar as minhas, quando estavam eu e mais 4 pessoas apenas e ai surgiram as minhas malas. To MA NO CU, matam o cara de sofrimento.

Bom, peguei as malinhas, tirei a minha bandeira do brasil para mostrar pro pessoal que tava me esperando que eu era a pessoas que eles tinha que carregar. Muito difícil de distinguir entre os indianos né!? Pois podiam confundir o branco dos olhos. hahaha

Cheguei lá fora, faceiro com a minha bandeira na mão e ai eu vi a India pela primeira vez. GENTE, MAhh GENTE! QUENTE, MAhhhhhh QUENTE! SUJOO, MAAAAhhhH TE FALA EM SUJO!

e por último

SOZINHO!

Não tinha ninguém pra ver a porra do alemão balançando a bandeira de 10 pila que ele tem o brasil... Em 5 minutos olhando ao retor, achei! Um monte gente, mahhh um monte! me olhando com kra, eu acho que esse gringo ta perdido aqui. Era incrível, 4h da manhã e um furdunço ali no aeroporto. Logo em seguida, vieram uns nativos perguntando quem eu era, e me oferecendo taxi. Ai eu disse, nahh, obrigado, vão vir me buscar. AHAM! Buscaada VEIA!

Como eu tinha planejo a merda, eu primeiro eu tentei conexão com internet. Pois, para quem não sabe, a India é tem um mercado de TI muito grande, ou seja, TI= computador = internet. Juuuuuura, não tinha, e o lugar que tinha só iria abrir dentro de 5h. Fudeu? Mah de que jeito! Eu tinha celular dos irresponsáveis por me pegar no aeroporto. Nesse mesmo momento eu me senti acolhido pois eu lembrei dos meus amigos que diriam. "Que orgulho desse alemão, pensa em tudo." Era só ligar e acordar o loko... Mas e aquele aparelho chamado celular, onde tu arruma?

Trova gente, fiz amizade com uns maluko... E pedi o celular emprestado. Liguei, e quem disse que cidadão atendia. Nada! Liguei para outro celular que era o do escritório da AIESEC. Esse logo atendeu e desligou em seguida, mas mandou uma menssage.

QUEM É FILHO DA PUTA QUE TA LIGANDO A ESSA HORA DA MADRUGADA!

Ai eu respondi:

UM ALEMÃO QUE UM FILHO DA PUTA ESQUECEU DE PEGAR NO AEROPORTO!

Então, me ligaram, e acertamos que eu pegaria um taxi para ir para um lugar que a pessoal falaria para o taxista onde era. Ai veio o proximo problema, como pagar o taxi?

Eu tinha alguns euros comigo, que tive que trocar junto ao "mercado negro do cambio". 20 euros se transformaram em 1000 Rupees.

Durante a tarde eu fiz o meu primeiro passeio a trem. Foi através dele que cheguei a até a estacão de Numgambakkam.

Na recepcao eu encontrei o Giordano, que no horas depois estava deixando a India com o Brasil como destino. No meio aquele caos o Giornado, mais outros dois trainees e mais dois indianos organizaram um comboio até o meu apartamento. Esse comboi foi foi feito com o uso de AUTOs. AUTOs, são triciculos cobertos.

Jesus, apaga a luz! Por que se locomover atraves desse meio, só vendando. Foi através desse veículo, muito popular que tive o meu Segundo contato com o transito indiano. Tche, a cidade ja um caos pq tem muita gente, e para piorar tudo andam na mão contrária. Mas depois de muitas manobras radicais, cheguei ao ap. Ai veio a primeira surpresa boa, o ap é loko de ajeitado para os patrodroes de intercambistas. Em termos de infra-estrutura ele não é melhor que o meu apartamento no Cairo, mas ele ganha um charme especial, pois são 6 pessoas morando ali, e isso é o diferencial de tudo.

Moram comigo: Um alemão, dois poloneses, uma Mexicana e um japones. Todos muito gente boa, limpos e organizados. Isso faz muita diferença quando se divide apartamento.

O fato do Giornado ter morado lá me facilitou o primeiro dia, pois ele saiu comigo e me mostrou onde era o supermercado e me deu o cellular dele, com isso não precisei me preocupar em comprar Chip, o que é um saco aqui na india, pois tu precisa de varios documentos e ter um indiano contigo. Depois disso, desapachamos o Giornando, fomos levar ele até o aeroporto. No mesmo dia eu estava duas vezes naquele lugar.

Arrumei minha cama, limpei o quarto, e caí duro morto de sono.

2º Dia - Conhecer a empresa e a cerveja.

Eu praticamente dormi a manhã inteira. Não virei a tarde pois o calor não permite. Eu tenho ar condicionado no quarto, mas só ligo matemos ligado até a hora de dormir, caso contrário o pulmão veio não aguenta.

Eu tinha uma reunião na empresa, seria apenas para acertar as coisas para começar efetivamente na semana seguinte. Quem me levou até lá foi o Adytah, meu TN manager, ele nunca tinha para as banda da minha empresa, ou seja...2h e 3o min... para chegar lá. Eu fiquei meio assustado, pois de que forma eu iria todos os dias para o trabalho? Para vocês terem noção o meu trajeto é mais ou menos assim:

Ap até Shopping : 10 min : Modo: alpargata

Shopping até estão de Nungambakkam: 10 min : Modo: Share auto

Nungambakkam até Estação Fort: 10 min: Modo: trem

Fort até Estação Velacheri: 35 min: Modo: trem

Velacheri até ponto de bus: 7 min: Modo: alpargata

Bus até entrada do bairro: 10 min: Modo: bus

Parada até empresa: 10 min: Modo: alpargata

Mas a reunião foi produtiva, acertamos o meu salário e os meus benefícios. Mas levantou-se a hipotese de tranferencia de aparatamento, para um que fosse mais perto. Eu fiquei meio assim, pq o meu ap é mais legal. AaiiiiiiilLLL

Nesse dia demos uma volta na volta no barriro e saímos para jantar. Comi o famoso Chicken Briani (não lembro como se escreve e não é o prato). Meu deus, eu senti medo. Deixei a metade no prato, PUUUUURA PIMENTA! Sério eu parei pra pensar. MEU ALMOÇO!Bah me fudi nesse lugar. Acostumado a comer muito, teria que reduzir esse hábito devido ao gosto da comida. Na minha ideia muito tempero tira o real gosto da comida, mas o indianos entende que muita pimenta mata as bixera. Não dúvido, é aquilo ardeu na guéla. Eu fiquei até de mau humor pois, entendi que eu não iria conseguir comer comida india, ou seja, morreria de fome, pois não tem outra coisa.

Chegamos em casa e ja tinham acerto uma vista para mim ao outro apartamento, para checar e ver a possibilidade de trocar. Bom fui com a mexicana que namora a menina do ap que iriamos. Fui sujo e com a roupa do corpo mesmo. Lá eu entendi que todos estavam indo para uma festa, e todos estavam num padrão de festa bonita, e eu de short de futebol. Tive que pedir uma calça emprestada para o Marcel da costa do Marfin, que conheceu o Kéliton, quando este estava lá. Para quem não sabe o Keliton dividiu quarto comigo em Santa Maria, e agora dividi as calças de um amigo dele do tempo de Africa. MUNDO MUUUITO PEQUENO!

Enfim, fui pra festa, sujo, com camiseta da AIESEC com o pessoal do ap que eu decidi não morar pois os quartos não tem ar condicionado. A festa foi muito massa, agitamos um monte, e fiz mais parcerias. Engraçado foi a recepção muito contagiante do amigo de Uganda.

3ºDia - Sábado produzindo

O Agustino, um mexicano, posou aqui em casa. Ele mora bem longe do nosso ap, que é mais central, e mais proximos das festas. Como ele planejou um visita ao porto de Chennai, ficou aqui por casa e convidou o pessoal do ap para ir junto. Quem também passou a noite aqui em casa foi a Tania (alemanhã) e o Mateus (Eslovenia). Claro que eu aceitei! Isso é muito importante para quem está no começo do seu intercambio, ficar junto de pessoas que tem maior conhecimento sobre a cidade. Além do mais, final de semana não para se ficar em casa, principalmente quando se está em um intercambio.

Participar de todas as atividades logo de chega é essencial para uma fácil adaptação. A cada pessoa que você conhece, você troca algum tipo de informação. Eu não sei quanto as outras pessoas, eu não conversei com outro intercambista brasileiro sobre isso, mas creio que a grande maioria apresenta esse comportamento incial. Outro ponto importante a ressaltar é a necessidade de criar laços de amizade e fazer-se presente dentro de grupo. O ser humano nasceu para compartilhar as experiências, sozinho você não consegue isso.

Enfim, fomos entre quatro para a seguinte rota;

1º Envento EMPOWERMENT orgazanido pela AIESEC Chennai. Era um evento que trazia palestrantes que abordavam o tema liderança. Ficamo ali por umas 3h, tempo suficiente para assistir 2 palestras, comer, e eu conhecer o pessoal da aiesec e ser convidado para ser jurado de um painel de negócios. Mas, como eu ja tinha me programado com o pessoal para irmos até o porto de Chennai, não dei a graça dos meus feedbacks para o pessoal. hahaha

2º Trem até o porto
3º O porto


4º Uma igreja católica: Isso me deixou muito perturbado, pois aquela estrutura não combina com os indianos. Difícil descrever, mas o sentimento era meio de indignação, pois aquilo era marca do imperialismo - a amargura quanto a isso vem sendo criada desde o tempo de Egito.


5º Rua muito pobre:

É muita miséria para um lugar só. É muita fala de saneamento B-Á-S-I-C-O.

6º O palácio da justiça de Chennai. De longe eu achava que era um tempo, mas chegando lá tava estampado a denominação do local.


7º Marina Beach: É a praia onde fica a estátua do Gandhi. Praia essa, que eu não me arrisco a entrar no mar. Não quero ganhar uma bereba de graça. Se você olham um rio aqui, vocês não bebem nem água de garrafa. É merda flutando para tudo que é lado. Não existe vida, o Tiete é pinto perto dos Galo cinza que temos por aqui.

9º Farra: Não preciso falar muito. Mas assim, a ceva é equivalente a R$ 7,00, não paga entrada. Entro de bermuda e camiseta que eu molhei de suor o dia inteiro, e pago de bonitão ainda, pois tiro os tênis para ficar mais confortável. Não entendam mal o pessoal (indianos), o único bagacero era eu.
Durante a noite, estavamo sentados todos em uma longa mesa, ai foi que caiu a ficha, pois olhei aquela mesa e poderia dizer que que todos os continentes estavam representados. Quase encheu os olhos do alemão.

4º DIA - Fuck forneigners
Foi a primeira vez que eu vi quem eram de fato os moradores do apartamento, pois muita gente passa por aqui. Naquele dia o Petter da Polonia, que estava em Bangalore chegou. Cansados do dia anterior, decidimos pegar mais leve tipo pegar uma piscina:

A tardinha saímos para jantar um butter chicken (pimentaaaa) e depois ir para algum lugar tomar uma ceva.

O problema foi o meio de locomoção, pegamos um Share Auto, ou seja, um AUTO que cabe mais gente. Foi a viagem mais loca da minha vida, não batemos por um tris umas 10x! O motorista abria caminho no meio de um transito extremamente congestionado. Eu só dizia. Agora! TÁAAAAA! E ele olhava pra mim e ria. FANTÁSTICO.



Foi muito massa, só a gurizada, trocamos muitas ideias, falamos de vários assuntos, mas o que deixou a gurizada de boca aberta era quando eu falava com gosto e orgulho, da terra quem tem as mulheres mais maravilhosas do mundo.

5º e 6º DIAS- Primeiro dia Oficial de Trabalho

O nome da empresa onde eu trabalho é Kryptos Network (www.kryptos.in), é uma consultoria de gestão de monitoria offshore. Meu cargo é Business Development e serei responsável pelas ações de vendas com o Brasil. Vou ficar aqui por 6 meses, creio eu temo suficiente para colher alguns resultados concretos.

Nesses dias tive tempo para ler algumas coisas da empresa, conhecer o pessoal, e ter um treinamento de vendas durante a tarde. A primeira impressão é de ter um pessoal bem prestativo ao meu redor e que precisarei fazer muita coisa por minha conta, ou seja, puxar o pessoal. Aqui não tem refeitório, mas ele providencia almoço para mim todos os dias e cafezinho "sem muito açucar, por favor".

Eu distribuí uma fitinha verde e amarela pro pessoas que trabalha na minha voltar, como o intuito de quebrar um possível gelo e tentar fazer as pessoas gostarem de mim (pra gosta de mim, só pagando). Apesar da boa intenção, eu gerei um problema para mim. O ciumes provocado pelos meus colegas de trabalho em cima dos outros que não ganharam a fitinha me gerou trabalho. Tive que cortar mais fitinhas, pq os que ganharam passavam na frente dos outros mostrando e dizendo Brazêlllll Brazêlll (o "i" não sai fácil aki). Tanto que uns vieram até a minha mesa puxar papo, mas olhando para as fitinhas. No final do dia eu estava sozinho no trem indo em direção ao ap e passei as 1 hora e 45 min (tempo de viagem) dando risada disso.

7º Dia - Reflexão: Capacidade de Adaptação

Eu preciso dizer que sou bom nisso, uma semana e me sinto totalmente em casa. Foi o mesmo no Cairo e em Atenas. Quando faziamos avaliação de competencias na AIESEC a minha resilência sempre apontava entre as mais altas e de fato, aqui no meu intercambio posso carimbar isso.

Necessidade de criar um processo padrão: Não sei se gosto ou não disso, mas é verdade, eu me concentro e criar um processo de padrão mínimo que me dá a segurança para aí arriscar. Parece meu obvio, mas eu parei para pensar e fiquei ligando com um possível indício de gostar de rotinas. É um gosto por ter as coisas bem planejadas e saber o que será feito no dia seguinte. Não gosto de ir dormir sem saber o que farei no outro dia. Ou seja, antes de querer sair bem loco a viajar pela Índia, queria colocar tudo no seu devido lugar. Creio que ja consegui.

MINHA INDIA! FAZ FAVOR!


segunda-feira, 7 de março de 2011

PARTENON


Este o primeiro dos últimos posts que tratarão de assuntos gregos, pois quarta-feira, eu estou indo para a India, e de lá eu trarei outras novidades.

Eu gostaria de falar mais especificadamente de cada experiência, mas a preguiça falou mais alto. Eu tinha prometido um post específico do Partenon, mas vou apenas fazer um overview. Dessa forma, um resumo das coisas que passei aqui na Grécia e que eu ainda não compartilhei no blog.

PARETENON

O Partenon ou Partenão foi um templo da deusa grega Atena. O Partenon é um símbolo duradouro da Grécia e da democracia, e é visto como um dos aiores monumentos culturais do mundo.


O nome Partenon parece derivar da monumental estátua de Atena Partenos abrigada no salão leste da construção. Foi esculpida em marfim e ouro por Fídias e seu epíteto parthenos (em grego παρθένος, "virgem") refere-se ao estado virginal e solteiro da deusa. Isso é bem coisa de Grego mesmo, nunca vi “homem” mais lento que eles para dar jeito na mulherada por aki. FAZ FAVOR!

O Partenou fica no centro da cidade, é ao redor dele que Atenas se desenvolveu. O nome do bairro, ou região onde ele fica localizado se chama Acrópole. O Partenon é apenas o prédio principal, mas Acrópole é constituída por todo o arredor.

Exibir mapa ampliado

Você pode notar no mapa acima que o terreno parece estar dividido por 3 grandes porções. Duas delas verdes e a maior de toda cinza. As três juntas representam o centro da civilização grega, e também um dos principais pontos turísticos do mundo. O Partenon fica no pedaço verde, bem da direita.

A primeira vez que eu fui até foi logo no segundo dia em que eu cheguei aqui. Aproveitei a companhia dos amigos Mexicanos e fomos até lá. Seguimos o caminho normal, pegamos um metrô que nos deixou a 100 metros da Acrópole. Quem sai do do metro e pega a primeira a direita e segue reto, tem a sua direita casas com a arquitetura típica da Grécia antiga. E a sua direita você tem a rocha que serve de base para a Acropole.

Acredito que mais 500m de onde eu tirei essas fotos, você chegará ao Odeão de Herodes Ático. Odeão era uma estrutura coberta, e podia receber até 5 mil espectadores. O vão da platéia (koilo) tem 76 m de diâmetro, e foi escavado na rocha da colina. Os assentos eram de mármore branco, divididos em duas seções por um corredor. Aorquestra tem 19 m de diâmetro, e o cenário, de três níveis, chegava a 28 m de altura, com diversas prótases (pórticos em projeção) comcolunas, e nichos para estatuária, sendo ladeado por escadarias, e com uma galeria (metaskenio) voltada para o exterior, revestida demosaicos, detalhe repetido na decoração das entradas.

Essa foto é da parte de cima da acropole, mas quando você segue na rua que eu comentava,você uma imagem invertida dessa foto, ou seja, olha de baixo para cima. Eu achei fantástico o lugar, imaginar os atores, e quase 5 mil pessoas sentadas ao redor, olha de cima para baixo... Incrível.

Seguindo na rua, você chegará a uma bifurcação, onde a direita te leva até a entrada da Acropole e se, seguir reto vai entra em um parque que apresenta outros ruinas gregas.

Para entrar na Acrópole você precisa desembolsar 12 Euros, ou 6 euros se você tiver a carteirinha de estudande internacional.

O sentimento foi estranho, parecia que eu ja tinha passado por ali, parecia que era a minha terra... Cheguei a pensar que eu poderia ser a reencarnação de um algum deus grego. Mas logo pensei, juuuura, bem capaz que algo que nem eu, ja teria existido. HUAHAUHAUHA

***(Para os leitores que não me conhecem: O parágrafo a cima é apenas uma citação humorística.)

A excursão pelo lugar levou tranqüilamente mais de hora, o pra precisa aproveitar o lugar e olhar todos os detalhes.
Saímos da Acropole, e começamos a fazer o contorno nela. Como haviamos vindo por um lado, voltamos por outro, que só os nativos conheciam. Ja que encontramos um para nos guiar, fizemos esse caminho, que nós leva até as ruas de com casas e ruas tipicamente gregas.


Se vocês prestarem atenção não existe uma definição de calçada, rua, muito menos um cordão que faz alguma divisória. Isso comum do transito grego, colocar carros nas calçadas, ou em qualquer outro lugar que seja possível.

Depois que fizemos toda a volta na Acropole, voltamos ao ponto zero, a rua do metrô. Adivinha, começamos a refazer o trajeto. hahaha! O motivo era a ida até o Museo da Acropole. O lugar é ponto obrigatório de quem vai até a Acropole, pois la dentro é contada toda a história do Partenon. Quem construiu, quem roubou, quem destruiu.

Ao redor da Acrópole e dos bairros que eu apontei no mapa no início do post foram mantidos as estruturas assim como foram encontradas. Existe uma política muito forte de conservação do patrimônio. No caso do Museu, ele foi construído sobre as antigas estruturas. Lá de dentro você consegue olhar para o chão e, ver através do vidro como são essas estruturas. (sem fotos do interior do museo, pois não é permitido)



terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Chios Island, Greece

Depois de uma semana em Atenas eu entrei em contato com o Daniel Da Cas que está fazendo seu intercambio na Ilha de Chios, nordeste da Grécia. Combinamos a minha visita a Ilha de Chios.

A ILHA

A ilha de Chios é a quinta maior ilha da Grécia, ela fica no mar Egeu muito próximo da Turquia. De Atenas até Chios você leva em média 7h de viagem, via navio.

Eu conheci apenas o centro da ilha, onde fica o porto. O motivo é falta de transporte coletivo, e quando existente, não se sabe o horário e nem por onde o bonde passa. Isso tudo, porque é inverno é baixa temporada. Então vai a primeira dica do Túlio. Quer conhecer a Grécia? Vai no Verão, pois pelo que foi me passado, o negócio bomba aqui. Bom, quem nunca ouviu a expressão "ILHAS GREGAS", poisé ela boa no verão.

A ilha tem traços diferentes de Atenas, motivo que me foi passado, e até parece um tato quanto óbvio, são alguns traços da cultura Turca. Óbvio pois é a proximidade entre o país grego e a ilha é visual, ou seja, se vê as luzes da Turquia durante a noite.

Abaixo eu deixo 2 links, para quem quer saber mais:

http://en.wikipedia.org/wiki/Chios

http://www.karfas.com/chios_english.htm


A VIAGEM

Para ir até a Ilha é necessário de 6 a 8 horas de viagem. Isso depende da companhia náutica. Acredito que existem mais de 3, nesse caso a viagem mais longa fica por conta do navio mais velho menos confortável. Como eu havia decidido viajar de última hora, não tive como escolher. A propósito, o fato de eu não ter planejado com cuidado essa pequena viagem gerou momentos típicos do Túlio.

Eram 17:20 quando eu decidi viajar e o navio tinha horário de saída as 19:30, parecia um tempo confortável para organizar as coisas e chegar lá, parecia... Em 30 min eu já estava com todas as minhas coisas prontas e dentro do carro da Elhpida, que me levou até a estação de metro. Cheguei no metro, meu meio de transporte favorito, e sem erro cheguei ao porto de Piraeus. A estação que eu parti é bem distante da estação do porto, o tempo médio é de 50 min. Além da distância é preciso trocar de linha, e nessa troca de linha se pega um metro que mais parece um trem, pois grande parte fica a céu aberto e é bem mais lento.

Portanto, cheguei as 7 horas no porto, eu tinha 5 minutos para comprar a minha passagem e pegar um ônibus que leva até você até o navio. Comprei a passagem e o atendente me explicou tudo certinho ( durante esse post vou enfatizar o bom atendimento prestado pelos gregos). Eu estava feliz, tinha dado tudo certo e tinha tempo para ir até até o navio.

Fui caminhando até a parada de bus, que na verdade eu não consegui identificar muito bem. Nisso, eu pensei, eu vou ir caminhando. Que pernada que eu dei, QUE MERDA EU FIZ!

O portão de embarque era o número 1, mas que era o último, o mais distante. Eram 7:20 quando eu tava no portão 2, e o portão 1 eu não conseguia ver. Caminhei uns 100m e avistei o meu navio, mas o problema tava que eu não enxergava o portão de entrada. No alto da minha perspicácia, decidi voltar e ir pelo portão 2. Eu comecei a correr, com uma mochila pesada nas costas... que angustia... Pra piorar as coisas eu perdi o navio de vista, pois no caminho surgiu um parede de containers e caminhão, continuei correndo.

Ahhhhh! Que blza, ali tava o navio...Corri mais um pouco e.... NAAAAAAAAAAAAAAAOOOOOOOOOOOO! Tinha uma fenda que eu não tinha visto quando estava do lado de fora, era um espaço ocupado pelo mar, não tinha como passar. Sabe quando tu olha e diz pra si mesmo, AHHHH MAS QUE MERDA, ME FUDI! Bateu aquela tristeza pois já eram 7:28. E tche, tu não via pessoas naquele porto, só uns caminhões passando de uma lado para o outro. Eu tava muito perdido. Realiza, um alemãozinho, cabeça branca, num pais diferente, num porto durante a noite. Triste né, até eu fiquei com pena de mim. ( tem gente que sempre teve huahauhauahuahau)

Ai o que eu fiz. Eu pus as mãos na cintura, olhei pra cima e olhei pra trás... Olhei pra trás e vejo um outro navio, que eu não tinha visto antes. Óoh! E tem o mesmo nome que tava na minha passagem. Resolvi dar uma conferida na passagem e fui correndo até esse navio para tentiar.

Ai surgiu outro problema, eu olhei para que troço daquele tamanho e não achava a porta! PORCA MISÉRIA, QUE HOME AZARADO! Até que eu vi umas pessoas soltando as cortas que mantém o navio atracado e me fui em direção a eles. Foi ai eu entendi que tu entra junto com os caminhões de carros. Fui até o funcionário que estava recolhendo as passagens e disse para ele. PELA MOOOOOR DE DEUS, DIZ QUE ESSE É NAVIO CERTO. Ela acenou com a cabeça... Entrei no navio, todo esbaforido, morrendo de calor. Sentei e fiquei durante 30 min me tranqüilizando.


Já tranqüilo, eu utilizei do meu tempo livre para escrever o meu ultimo post no caderno, pois a bateria do meu note estava no fim. Torrei a paciência escrevendo 8 paginas na mão e fui catar um canto para eu dormir um pouco, pois eu chegaria apenas as 3h da manha no porto.

Bom, me arrumei um sofazinho muito do bacana e dele fiz o meu berço. Cara é muito bom dormir com balançar do navio, é como se tu tivesse numa rede, sendo embalado que nem um “néni”. Tava tão bom o sono que.... FUDEU DE NOVO!

TCHEEEEEEE DORMI MAS QUE O HORÁRIO!

(Caro leitor pare e reflita no significado da palavra INCOPETENCIA)

Sabe quando eu me dei conta disso? Quando o Daniel disse TÚLIO! ACORDDA MEU! Tche! O loko teve que entrar no navio para me acordar. O pessoal tava me esperando na porta do navio e nada de eu aparecer. Sorte que ele se ligou que eu poderia ter dormido.

Enfim, cheguei a na Ilha.


A ROTINA


Eu não tinha muitos objetivos, na verdade 2 em específico. Fazer um turismo e tomar uma cervejinha de level com o amigo Daniel.
Eu fiquei no apartamento que ele divide com o atual diretor de vendas da AIESEC em Chios. Como o dito cujo tinha ido para Athenas, sobrou um quarto para ficar durante aqueles dias. Me acomodei beleza, o problema são os horários que eu mantinha. Eu ainda não me livrei do fuso. Eu vou dormir no mesmo horário e levanto o mesmo horário que o povo no Brasil e no meu pais, Rio Grande do Sul ( eu li o bairrista antes de fazer o post. Link: http://www.obairrista.com/).

Como eu estava desempregado e o Daniel está no seu intercambio social, ou seja, ganha só o arroz pra boia, fizemos um planejamento de baixo custo, algo valor nutricional e baixo nivel de alcool. .
Liiistiiinha uma veiz! (lembrei do Diogo Lisner, abração):

1. Pao,

2. Queijo,

3. Batatinha frita,

4. Presunto,

5. Caré de porco,

6. Líquidos,

7. Ahhh tinha um litro de leite também.

No primeiro entardecer que eu presenciei, fui apresentado a melhor parte dos intercambistas que estavam na ilha. Ficamos sentados apreciando o por sol e tirando onda com os embarcações turcas que passavam. Nós estavamos em um dos dois pequenos farois que alertam a entra do cais do porto de Chios. É um lugar bacana, para sentar, pensar na vida e pescar.

Naquele local planejamos as atividades turísticas para o final de semana. O primeiro lugar a ser conhecido era uma boate e o segundo também.


PRIMEIRA NOITE

Sair na europa muito caro, as cervejas tem o preço elevado, assim como os destilados. Uma garrafa de 350ml custa 5 euros. Então, o negócio é fazer aquela concentra. Juntamos:

http://www.facebook.com/profile.php?id=12819994 (EUA)

http://www.facebook.com/profile.php?id=514254065 (PANAMÁ)



Fumamos uma Shisha (narguilé), tomamos umas geladas... meu deus... o pessoal meteu vinho aquela noite. Creeeeedo que dor de cabeça, lembrei agora. Sim o vinho tem um preço ok, comparado ao da cerveja. Como os bares começam a bombar só depois da meia noite, não fizemos muito caso com o horário. Outro ponto interessante, é que não é necessário pagar para entra. Como eu havia comentado no outro post, os lugares que protagonisão a farra noturna, são café que ficam abertos o dia todo. Então, se tu quer começar uma concentra as 3 da tarde no lugar da festa, vai firme! Mas vai com muito dinheiro, hehehe.

O lugar que fomos se chama Metropolis. Lembram das aulas de história, gregos, polis, an? Pior que foi a primeira coisa que me veio a cabeça quando fui pra lá. O lugar é legal, tem boa estrutura, com um segundo piso, que nós tomamos conta. Deu pra ficar bem vontade lá em cima.
Confira eu animando a festa lá de cima!


SEGUNDA NOITE:

Essa noite começou bem normal, repetimos o menu da primeira noite, ceva + vinho + shisha. Mas naquela noite os grigo não tavam nas pilha, alguns nem foram na concentra e apareceu um outro gringo do brasil. Foi... foi... que acabou virando a noite da America do sul, o brasileiro e os gaúchos.

O brique foi o seguinte, saimos de casa meio sem rumo, pois queriamos fazer algo massa. A primeira decisão foi de ir em algum lugar, onde poderiamos comprar uma vodka, mas o preço teria que ser 30 euros, que divido por 5, dava pra brincar.
Passamos de boate em boate, e os preços eram sempre os mesmo 60 euros. O motivo do objetivo de 30 euros era a pusuca e cara de choro do cidadão da América do Sul. Tentamos vários bares, mas naquela noite parecia que não iria rolar nada. Até que o Daniel, disse: "vamo naquele lá, que a garçonete é minha "amiga". O loko bateu um papo com a garçonete e fechou o brique.

Em agradecimento eu disse que postaria uma foto dela com o que de melhor o brasil poderia oferecer.
(eu gosto de escrever essas bobagem, pq é o momento que eu me divirto fazendo o blog, pois fico rindo dos bestera que eu penso.. huahauhauauahuahauha)

Tchê! O maior brique foi pagar pela vodka e ganhar incluso Ruffles e Red Bull de balde. Isso é uma coisa muito comum nas ilhas, você compra algo, e ganha varios adereços para tornar aquele momento o mais adequado com a sua necessidade. Por exemplo, as gurias tavam lokas de fome, então devoraram 1KG de Ruffles e Doritos. Já os guri queria misturar a vodka. Tem coisa melhor que um energético? Tomamos mais de 5 com certeza.

O RESULTADO:

Fechamos amizade com o garçom que ficava na janela atrás da nossa mesa, então ele abriu para nós para ouvirmos a musica da festa. Eu não comentei antes, mas nós optamos em ficar do lado de fora, olhando para o Mar Egeu.
Nisso que o garçom abriu a janela, e nós tomamo metade da vodka... Fizemos isso:

Que zueeeeeeeera! Foi muito massa, tomamo um trago massa, tocamo o terror ali fora até amanhacer.

Gurizada, até a proxima!
Abraçooos


domingo, 13 de fevereiro de 2011

Europa, a primeira vez a gente nunca esquece

Depois de quase 3 semanas no Egito, eu tive a oportunidade de pisar pela primeira vez em solo europeu. Isso, graças ao governo Mexicano que colocou um vôo a disposição dos mexicanos como propósito de tirar o pessoal da terra dos faraós.

PRIMEIROS SENTIMENTOS IMPRESSÕES

No aeropoto de Cairo eu e Juan conhecemos uma outra intercambistas que estava no pais desde o inicio do ano, ou seja, pouco tempo como eu. Lá trocamos lamentações e previsões sobre o Egito e o nosso futuro. A conversa tinha tom de tristeza, mas já durante o vôo começamos a realizar a idéia de que estávamos tendo a oportunidade de conhecer um novo pais.

Cheguei no aeroporto grego e tive a primeira má impressão, o euro. Troquei 20 dolares, o que no Egito da para passa uma semana, na Europa viraram 11 miseraveis euros. Naquele momento se etende a expessão “sem cuspe”. A segunda má impressão foi quando eu quis pegar um carrinho para levas as minhas malas, 1 euro!. Eu não acreditei! Naquele momento pensei, quanto será que custa para alugar um carro nessa terra velha e enrrugada.

A sessão alemão grosso de Agudo teve fim parcial por ai. Pois assim que senti os ares daquele país e vi aquela geografia totalmente diferente para mim, com montanhas rochosas com pouco verde eu fiquei encantado. (Namoro de panda – piada interna)

No aeroporto fomos recebidos pela embaixada mexicana na Grécia que se mostrou um Kinder Ovo. Pois, me deram de chocolate uma passagem para a Grecia e ainda um ganhei uma cama num hotel 4 estrelas para brincar.





Fiquei 3 noites num hotel bem legal no centro e Atenas. Tava tudo perfeito pois a idéia era sair do Egito e arranjar um locar para se orientar, pois no Egito não tínhamos internet. Mas, mas lembra da história do carrinho do aeroporto? Poisé, a pauta veio à tona. Pois no hotel “loko de bagual” tu tinha que pagar pela internet, a brincadeira custava 15 euros por 24h de internet. Dei uma de milico, já que tava na guerra tive que marchar.

Interessante que liguei o PC, acessei a internet e 2h depois os egípcios estavam com internet novamente, e quando chegou 11 da noite a minha parou de funcionar. Tudo isso porque não é “ano de Copa”. (piada interna)

ORGANIZANDO

A primeira coisa que eu tinha a fazer era entrar em contato coma a Elphida, A Elphida é uma amiga grega que mora em Atenas e, que fez o seu intercambio em Santa Maria em 2009.
Eu solicitei pouco à ela por um período para tentar encontar outra opotunidade de intercambio profissional em outro país. Mas como eu tinha 3 noites free no hotel junto dos meus amigos mexicanos então aproveitamos e fomo para o centro de Atenas. Conhecemos o escritório da AIESEC .






Para fazermos o nosso tur por Atenas, contamos com a ajuda de uma guria que morou no Cairo e tinha voltado faz pouco para a Atenas.

CULTURA

Foi eu ir para o centro de Atenas e compreender que o pessoal gosta de café. Existem vários bairros onde os Cafés tomam conta. O hábito de tomar café é muito mais do que apenas apreciar a bebida, mas sim um momento de estar na companhia de amigos, colegas de trabalho, ou de uma pretendente. O grego ao contrário de muitas culturas, como a brasileira, fica mais tempo dentro do café. O nativos me informaram que chegam a fica até 4h.

Deem uma conferida o requinte do lugares, é claro que agente ficaria mais horas num café se tivessem poltronas como essas.


A influência turca é perceptível inclusive nos cafés. Pois é comum se encontrar café turco dentro das cafeterias gregas. Outro ponto interessante, é que alguns cafés viram boates, assim como o pingo, que é uma bodega que vira festa mais tarde. E é aí que se vê mais uma vez a influência turca, várias músicas do oriente médio são hits das festas.

MEU DEUS! “THANK YOU FOR SMOKE” é um filme onde as empresas de cigarro contratam um lobista para aumentar o número de usuários. Na Grécia, não precisa desse tipo de profissional, porque o pessoal mundo muito aqui, assim como os egípcios, mas com um diferencial. Aqui o pessoal compra o fumo e enrola na seda. O que acontece é que eles sentem melhor o gosto do tabaco, já que não utilizam do filtro

Segundo a Elphida ela entede que a forma como os gregos enxergam é diferente do brasileiro. Ela utiliza o fato de que os homens no Brasil chegam a rejeitar mulheres que fumam, pois é desagradável estar perto de uma pessoa fumando. Essa diferença de comportamento se deve a uma conquista do pessoal que combate o uso tabaco, quando conseguir posicionar o fumante, como uma pessoa sem classe, ou seja, fumante é coisa de pobre, e ninguém gosta de parecer pobre. Já na Grécia não existe esse tipo de posicionamento, o que existe e que não funciona é a campanha em prol da saúde.

Mas ai vem o meu ponto de vista. O que eu entendi do país até o momento é que as pessoas buscam viver melhor aqui, mas utilizando um estilo de vida é regrado, mais devagar. Ao contrário do brasileiro, que tem uma cultura de workholic. Contudo, o brasileiro é muito mais adepto a atividades físicas. Tu não enxerga pessoas correndo por aqui, ou caminhando. Assim, o brasileiro não fumo por entender que a saúde e bom hálito são coisas importantes.

1º FINAL DE SEMANA

O meu primeiro final de semana eu tive a sorte de ja estar com a Elphida, pois foi muito
bacana. Três semanas antes da minha chegada na casa dela, ela hospedou durante o final de
semana o Daniel. Ela levou ele no mesmo lugar que eu fui. A casa da Elphida fica num bairro
bem afastado do centro
o que dificulta o acesso ao centro. Então, aproveita-se as festas no bairro. O lugar restaurante
bem típico,
que recebe clientes de mais idade, e proporciona a eles um ambiente que remete a tempos
antigos, quando a ativade rural ainda prevalecia. Em outras palavras, o bar parece um taverna
onde familia e pessoas como nós podem ouvir música tradicional da Grécia, a música FOLK.



A música é muito agradável e contagiante. No início achei que era apenas eu que tava com
vontade de dançar. Me senti em casa, pois não eu não era o único com alma farrista, pois o
pessoal realmente tomas uns vinho e vai pra dança. O negócio é mais ou menos assim, quando
tem uma música mais lenta, o homem, qualquer um geralmente aquele que ta mais feliz com a
vida, vai lá e dança sozinho. Quando o ritmo é mais frenético ele chama a família e amigos.
E ai te pergunto, qual tipo de música faz o único cabeça branca sair da cadeira e dançar tmb?

RESPOSTA:


Depois de ter dançado muito e ter bebido
algum vinho,embalamos a noite e fomos para um
a boate ali no mesmo bairro a Vege. No lugar dançamos muita música árabe. Até que me toca uma música que parecia sertanejo. A tive que dançar que mulherada por lá. A boate tinha muitos tipos de bebida e que custavam muito caro. Eu comprei apenas uma long neck, pois eu tinha feito uma concentra comigos mesmo com um uisque que tinha comprado num duty free no cairo. Foi bacana de conhecer como funciona uma parte da noite grega. No geral tu ve um macharedo nas festas, só que o pessoal aqui não é tão agressivo como é no brasil.



Bom, ficou devendo um post sobre o Partenon, e outro sobre a Ilha Chios, onde eu passsei esse último final de semana. Abraços




domingo, 6 de fevereiro de 2011

Revolução no Egito e meus últimos dias.

A REVOLUÇÃO

Depois de 6 dias sem acesso a internet volto a fazer um post. Muita coisa aconteceu nesses últimos dias, com isso é bem provável que eu inverta a ordem de alguns acontecimentos, ou distorça alguns números ou fatos.

Pra começar eu gostaria de compartilhar um sentimento:

“VAI TO NO CU! VAI PRO INFERNO MEU! MUBARAK, LARGA O OSSO, SEU BAIXINHO DE MERDA, PANÇUDO”
To melhor agora :D
A revolução começou no dia 25 de Janeiro de 2011, através de um protesto organizado via facebook que tinha como objetivo expressar o sentimento de amargor devido a miséria que o povo egípcio vive e a falta de oportunidades.
O dia 25 de janeiro é um feriado que homenageia a polícia, com isso 90% da população não trabalhava. Nesse primeiro dia eu era parte dos 10% que estavam no trabalho, foi lá que escutei uma multidão esbravejando pelas ruas, carregando bandeiras e marchando por um das principais ruas do Cairo. Lá aconteceu o primeiro choque entre a polícia e os protestantes. A polícia tentou barrar a passagem da multidão, mas não adiantou, pois o número de pessoas era muito maior que o os policiais. Aos policiais restou apenas acompanhar.


O meu sentimento foi de euforia, fiquei arrepiado com aquilo, pois eu apenas ouvia falar de uma possível manifestação e de uma hora para outra estou apanhando os primeiros passos do que se tornou a maior revolução dos últimos anos no Egito.
A cada dia que passava naquela semana eu acompanhava pela CNN internacional e pela Al Jazira Internacional o crescimento dos protestos nas ruas da cidade do Cario, Alexandria e Suez.
Quinta-feira eu tinha um bingo baile dançante da terceira idade no centro do Cairo, era uma junção no CAIRO JAZZ CLUB do intercambistas que estavam lá para se despedir da Vanuta e da Marina. Lá eu fiquei sabendo que o governo cortou o internet e celulares. Tche eu fiquei puto da cara com aquilo, sério eu não aceito que coisas não possam acontecer ou que não se possa ter acesso! TO - MA - NO – CU!
Durante o final de semana a manifestação começou a ser reconhecida como uma revolução sem precedentes. Os números passavam dos 200 mil no centro de Cairo que no sábado chegaram a 500 mil.
Naquela noite eu senti receio do que poderia vir acontecer:


Durante o final de semana o governo retirou os policiais das ruas e colocou as forças armadas. Como os policiais foram liberados do trabalho, o mesmo aconteceu com os agentes carcerários, ou seja, abriram as portas das prisões, deixando mais de mil criminosos soltos nas ruas. Da para acreditar?
Com isso a situação ficou feia, o povo ficou com medo e se “armou”. Os moradores foram para frente das duas casas com pedaços de madeira, facões, pedaços de metais para protegerem as suas posses. Rapidamente o pessoal se organizou e cada vizinhança fazia barricadas e controlava os trafego de carros e pessoas, assim que a luz do sol se ia.

No primeiro instante eu fiquei assustado com isso, pois eu não entendia o porque daquilo tudo, mas no domingo a noite eu resolvi descer e me aproximar das pessoas e ver o que realmente acontecia na rua. Abaixo alguma fotos o que eu registrei



Na foto acima estou eu e o meu amigo e companheiro de apartamento Juran (MEX). Ficamos ali parados observando a movimentação sem nenhum perigo. Na foto abaixo eu acredito que registrei o pessoal guardando uma caixa de molotov. Mas não vi eles utilizarem. Outra hipotese é talvez seja apenas águas, pois as pessoas ficavam guardando a rua a noite inteira.

Nesse sentido, muitas pessoas levam comida para aquele que ficavam na rua.



Naquele domingo eu fui trabalhar, mas acho que fui o único, pois as ruas estavam completamente vazias. Cheguei no trabalho e a loja onde eu trabalhava estava com a vitrine fechada com papel pardo, para impedir que as pessoas soubessem o que há dentro. Duas quadras depois eu entendi a preocupação do dono do negócio. Eu vi uma loja de celular saqueada, com o vidro da vitrine destruído.
Aprovei a volta e momento e comprei meu único suvenir do Egito, um jornal que trás na capa fotos da revolução.
Cheguei em ksa e fiquei o resto dos dias apenas assistindo televisão. Até que decidimos ir para a Thahir square.
TAHRIR SQUARE:
Saímos logo após o almoço. Decidimos ir até, apesar da distância, eram 25 minutos de caminha. O trajeto lá de ksa até praça é esse.

Exibir mapa ampliado





http://www.youtube.com/watch?v=pzkzqpfEHAs

Até aquele momento as pessoas no egito entendia que era interessante comunicar ao mundo o que estáva se passando nas ruas. Muitas menssagens, algumas bem originais, eram escritas em inglês. Quando eu me aproximava para registra uma imagem, as pessoas faziam pose, pois eu tinha pose de reporter europeu. O que? É verdade! Eu fiz um depoimento no meio do pessoal, e uns quantos iam para atrás de mim com seu cartazes como se eu tivesse falando ao vivo. Eu não vou postar esse vídeo pq ele desmoralizaria a minha imagem como comunicador, pois me enrolo todo! hauahuaha



Em várias partes pra praça você encontrava pessoas fazendo grito guerra. Um puxava e os outros repetiam. Como eu estava na copanhia de um americano que entendia algo em arabe ele nos disse que as frases que se mais ouviam era.
"HEY! MUBARAK! VAI TO MA CU! OLEEEEEEE GITOOOO, OLEEEEE GITO! ATÉ EXPLODI!
(porra, sacanagem da minha parte né? não to lá mais mesmo! TO - MA - NO - CU)







Ficamos certa de 4h na praça aquele dia, depois disso fomos para casa e comemos algo. Eu estava muito triste, bem pra baixo mesmo. Pois eu comecei a compreender que aquela situação teria apenas duas vias para seguir. A primeira era que as pessoas começassem a sentir fome, pois elas não trabalhavam, e por isso não tinham dinheiro para comer. Assim, elas desistiram do protesto. E a segunda via, era um entedimento que as coisas só poderiam ficar piores. Pessoas com fome, se tornariam perigosas.

Naquela noite eu tinha colocado na minha cabeça, se até o final de semana a situação não melhorar eu vou ir embora. Mas a noite não tinha terminado.

Juam, ouvia os meu lamentos e o meu entedimento do que poderia acontecer. Ele que ja havia recebido convite para deixar o pais junto com a embaixada, decidiu ir e ligar para eles. No meio da ligadação ele explicou a minha situação e a embaixada mexicana ofereceu um voo para mim até Atenas na Grécia.


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Eu sou muito grato a Embaixada Mexicana e ao Juan, que me ajudou muito nos ultimos dias, emprestando celular para eu fazer ligações para organizar a minha chegada na Grecia.

Escrevendo isso fiquei meio pra baixo. O post fica assim mesmo.
O próximo eu falo das minhas primeiras impressões na Europa.

Abraços