terça-feira, 24 de maio de 2011

1/2 de intercâmbio.


Vamos lá, alguém precisa escrever alguma coisa nesse blog.

Já faz um bom tempo que não atualizo o blog, o motivo continua sendo o mesmo que escrevi no post anterior, mas com algumas diferenças. A cada dia que passa eu trabalho mais, e ficando com menos tempo, mas a principal diferença fica sob o olhar da experiência extra curricular que possui variações relacionadas a instabilidade emocional.

Atualmente, venho sendo pressionado por mais resultados dentro da empresa, algo comum para quem trabalha na comercial, nada que seria um surpresa para mim. Eu sempre lidei muito bem com isso, mas eu não esperava isso aqui na Índia, em um intercâmbio. Escuto relatos diversos sobre experiências de amigos de diversas nacionalidades e na maioria dos casos a descrição do cargo, tão entusiasmante no papel, vira piada na pratica. Mas no meu caso, eu realmente me sinto empoderado e responsável pelos resultados que devo atingir.

A cobrança deve ser sempre feita, o gestor deve ter em mente, sempre, que se pode crescer mais, e nesse aspecto vejo o chefe fazendo. A duas semanas atrás o meu chefe me questionou se eu poderia trabalhar mais no atendimento dos clientes, eu disse que era possível, mas que isso me exigira abdicar de algumas coisas. Sem dar muito ouvido isso, ele só descreveu a importância do processo e disse acreditar na minha capacidade - PRESSÃO + MOTIVAÇÃO - isso me deixou puto da cara, o que me levou a trabalhar mais, só de brabo. Na semana seguinte fui conversar com ele para entender como ele vinha vendo o processo da semana, e então... CHINELADA + CHOCOLATE. Eu tinha aumentado e quase 40% a minha produtividade, e agora ele quer ver mais. O engraçado disso tudo é que eu tenho isso muito bem racionalizado por experiências anteriores, mas mesmo assim acabo agindo como um.... seria irracional? Não! Mas mesmo assim a capacidade do gestor de fazer a combinação PISÃO NO PÉ + ALGODÃO DOCE é boa, e funciona comigo. Sou um pobre peão que abaixo do laço consegue juntar mais cabeças de gado por cavalo encilhado. Pobre dos meus futuros colaboradores, vão passar pelo mesmo.

Agora para acordar aquele leitores que não gostam de ouvir esse meu papo de "administradorzinho" vou falar de festas (tem neguinho que abriu um sorriso agora).



O mês de maio é um mês muito bonito, pois é marcado por eventos bonitos... dia das mães, meu aniversário. hahaha! Tem pessoas que não gostam de comemorar o aniversário, pois "ficam velhas" né? Outras, por não ver sentido em comemorar. Mas para mim aniversário é um momento único (obvio! é uma vez no ano). É um dia onde você para e olha para o ano que você fechou, olha para tudo aquilo que realizou e aprendeu, é quase um segundo natal/revion em termos significado para mim.

No dia 7 de maio de 2011, eu olhei para 2010 e os meus 23 anos. Resultado da análise? melhor idade da minha vida! Meu deus, cresci absurdos como pessoa (amigos pode confirmar), cresci muito profissionalmente ( veja meu curriculo) e TO MA NO CU vim parar na INDIA!



Certamente comemorar aniversário longe dos amigos de fé e da família tem um lado bem triste. Mas feliz da pessoa que mesmo assim, junto um bando de gringo para ir para uma praia - indiana - e tomar um trago histórico, simplesmente pois uma contagem numérica infere que você completou um ciclo, assim como a barata outro animal qualquer.

Eu fiquei bem contente com resultado do convite feito para os meu amigos aqui em Chennai. Apesar de alguns, não terem comparecido, a grande maioria veio para fazer algo que eu sempre quis fazer. FARRA NA PRAIA! AEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!


Eu tenho uma paixão grande por estar rodeado de pessoas, certamente a minha casa vai ter um espaço reservado só para receber os amigos com uma ceva sempre bem gelada. Mas para isso há momentos... têm momentos que gosto de estar no meu canto, fazendo as minhas coisas do meu modo sem interferência de qualquer um. Mas no meu aniversário SEMPRE sempre será um dia de compartilhar a minha alegria.

"4 MESES FORA DO BRASIL!"
Eu disse que é maio é bonito, pois, no dia 19 de Janeiro, 4 meses atrás eu sobrevoava as piramedes do Egito e saia do Brasil para fazer história, então temos mais um aniversário, mais um ciclo que completa. Cheguei a metade do meu intercâmbio.

Passou tão rápido que mal consigo realizar que em 2011 vi tanta coisa diferente. Vi egipcios derrubando governo, vi de perto a crise da Grécia e a primeira coisa que eu vi na Índia foi uma vaca no meio do transito. Nesse periodo eu aprendi algumas coisas sobre inferencia de um intercambio para um jovem. Eu classifico o resultado em 2. O primeiro pode transformar você, fazer você abrir os olhos para coisas que você jamais avalia olhado, e o segundo, é um processo de consolidação, quando a cada dia que passa você tem mais certeza do quer para si.

Antes de viajar eu achava que iria para fora do Brasil e ser o mesmo grosso que nasceu no Agudo, sem frescura nenhuma, sem medo de nada e o mesmo apaixonado pela farra. Bastou eu fechar 4 meses que eu posso dizer que estou no time daqueles que passa por um processo de consolidação. A cada dia que passa eu tenho mais certeza do que quero para mim, para minha vida. Inclusive, eu lembro de mim mesmo avaliando o processo de intercâmbio pra uma pessoa meses atrás, cheguei a pensar que intercâmbio não era para mim, pois sempre fui muito seguro dos meus valores e convicções. De fato continuo com eles, mas certeza MESMO! Eu estou tendo agora, que posso bater no peito de dizer... Me atirei de mala e cuia para qualquer lugar ai, para ver se eu sou esse "bagual" que sempre acreditei ser. Porém antes de cantar mais alto, volto ao ponto de que estou na metade do meu intercâmbio.

Instabilidade emocional é o há no intercâmbio. É incrível como o nosso humor varia absurdos no mesmo dia. Esse dias dei um piti aki em casa, mandei gente a puta que partiu e caralho a 4. Sobrou o serviço de pedir desculpas para um 30 minutos depois e outro no dia seguinte. Papelão! É, eu sei, mas faz parte, não é fácil chegar inteiro do trabalho depois de um dia de pressão, pegar um trajeto de quase 2horas para voltar para ksa, e ainda enfrentar as diversidade de morar com mais 5 nacionalidades. Na mesma ideia, você pode passar por tudo isso, e dar risada de tudo da rua e ainda ansioso para ver todos e contar as coisas pelas quais você ria sozinho pela rua. Esses dias eu me flagrei fora de rota pois minha mete estava em outro planeta, mas absurdamente feliz.

- É uma saudade do futuro. -


Quando você decide tudo que quer fazer, e os passos que você vai dar, só existe um sentimento querendo assumir o controle. É a ansiedade em ver os resultados dos teu planos. Atualmente, eu venho travando essa briga comigo mesmo, tentando manter a cabeça no dia a dia, mas o "amanhã" insiste em aparecer com uma tela de pop - up, apresentando uma promoção considerada irrefutável.

Existe uma gama de fatores que estão envolvidos nisso, eu acredito conhecer a razão de cada um deles, mas o difícil esta sendo canalizar isso em uma energia a ser investida no dia a dia, algo que quebre a rotina que ja está formada, mas que tem prazo para acabar. Quase tudo do intercambio tem prazo de validade, talvez seja por isso, que me torno mais ansioso, mais planejador.

O principal objetivo do intercâmbio era colocar mais um carimbo no currículo, indicando eu sou um bonitão que sabe se virar sozinho bem longe de tudo que proporciona segurança. Dessa forma eu consigo abrir um dos fatores de ansiedade, é que o fato desse intercâmbio estar relacionado a algo maior, o meu plano de carreira que não tem data para terminar... Pensando rápido, uma capa de Exame seria um bom indicador de termino.. Enfim, o intercambio é tão pequeno dentro de tanta coisa que eu preciso fazer ainda, que começo a tirar a atenção dele.

O clima de to indo embora ta começando a chegar no meu apartamento. Em dois meses vou perder 50 % dos meus colegas de ap, e isso interfere também, pois eles compartilham os seus planos de viagem.

Nessa semana em especial, eu estou sentindo saudade de estar com os meus colegas de ap, pois quando eles chegam do trabalho eu estou trabalhando, e quando eles vão dormir eu continuo na lida. Ai eu acordo mais tarde, pois sou o último a ir dormir e ja não vejo mais ninguém em casa. Para agravar o quadro eu trabalho de casa, pois o que importa para a empresa são os contatos que eu faço e qualidade das negociações que eu apresento. Para isso, tanto faz se é aqui ou na empresa, ou importante é estar conectado com o Brasil, assim sendo, só durante a noite.

Para fechar, foto do templo que visitamos em Madurai. Abraços.




domingo, 1 de maio de 2011

Uma experiência ao natural.

Perto de completar um mês sem postar nada eu decidi mudar o estilo de postagem. A justificativa por tanto tempo sem postagem é o valor dado as coisas. Depois de mais de 3 meses fora do Brasil e perto de completar o segundo mês na Índia eu começo a priorizar as experiências em si. Claro não é apenas isso, a falta de tempo é outro fator.

As experiências ganhavam valor a cada dia, atualmente estou vivendo no melhor momento social aqui na Índia. Eu conheço todas as pessoas, e tenho um ótimo relacionamento com todas. Quando falo, pessoas, me refiro aos intercambistas que vivem em Chennai, somos quase 40. A cada dia me sinto mais a vontade , e isso me permite ser eu mesmo por inteiro. Vocês sabem, fanfarrão.

Essa característica não deixa as pessoas decepcionadas quanto ao comportamento de um quase legítimo brasileiro. Posso dizer que cumpro bem o papel aqui. As bagaceirisses e músicas internacionais mais cantadas são as brasileiras. Vendi aqui “Garota de Ipanema”, Martinho da vida com “já tive mulheres...”. Trechos como “TODO MUNDO NÚ, NINGUÉM É DE NINGUÉM. “TIRA ESSA ROUPA”. Algumas frases como TE ARRENDO LOKA e assim por diante. Todos esperam que um brasileiro tenha samba no pé, não é bem o meu estilo, mas jogo de cadeiras já parei uma festa para receber uma salva de palmas.


Dentro do trabalho conheço quase as pessoas e tenho um bom relacionamento com a grande maioria. No início eu era bombardeado por uma seqüência de perguntas que me deixaram de saco cheio, mas que hoje aprendi a ligar e inverter a conversa. “O que você acha de Chennai? O que você pensa sobre o calor? Você gosta da comida Indiana? O que você fez no último final de semana?”. Imagina ser perguntado todo o dia por cerca de 2 a 3 pessoas por dia apenas no trabalho, pois na rua era a mesma coisa. O que é necessário fazer é começar a perguntar sobre as pessoas também, e realmente se interessar. Eu venho utilizando isso para melhorar a capacidade de entender inglês by Índia.

Eu ando meio sem tempo para postar no blog pois no trabalho eu não tenho tempo livre para sentar com calma e colocar mais de hora escrevendo e revisando o blog, já em casa eu apenas quero ficar de papo com o pessoal que mora comigo ou ver um filme e seriado. Portanto, tento ficar longe a internet durante a noite, pois fico 8h por dia na internet no trabalho. Antes que alguém levante da cadeira me crucificando - “AHHHHHHH! Para postar no tem tempo, mas para ficar na internet tem!!!!” – meu trabalho até o momento foi buscar os meus possíveis clientes no Brasil, e para tanto utilizava da internet, e como tinha prazo para a entregar um banco de dados, eu apenas dava um desopilada e matando a saudade falando com as pessoas by MSN e FB.


Com isso eu volto o cerne da experiência de intercambio, viver e se relacionar com as pessoas aqui. Eu já estou entrando num estágio que começo a pensar que vou sentir muita saudade da gurizada daqui. Todos são muito diferentes (internacionalização), mas tão iguais aqui na Índia e na busca de desenvolvimento.

Todos que moram comigo trabalham, estão relacionados a negócios internacionais, são pessoas que chegam em casa com os mesmos problemas e alegrias. A duas semanas atrás o Alemão fechou o primeiro negócio, semana passada foi eu que ganhei uma salva de palmas e um parabéns bem vigoroso do CEO da empresa pelo Business Plan.

A gurizada aqui é muito geração saúde, todos correm pelo menos 3 x por semana, eu o japa e o alemão vamos na academia com regularidade. Combinamos de correr todas as manhas as 7h depois voltar para o café da manhã que é bem caprichado e vamos todos para o trabalho. É um rotina muito agradável.

Hoje mesmo, fizemos uma limpeza pesada aqui, que o apartamento nunca tinha passado, foram mais de 15 sacolas de lixo para fora. Lavamos paredes, removemos panelas em excesso, organizamos armários e tal. E isso foi feito em um consenso natural, ninguém pediu par ninguém, apenas a Celina disse, “borá limpar o AP (ARG) ” e todos se atracaram. Sensacional!


Sofremos alterações no apartamento, tivemos uma baixa com a saída do Peter da Polonia, o cara é muito engraçado e comandava a gurizada aqui, a minha ex-companheira de quarto Ivete, México, deixou a Índia pra curtir seu romance com uma outra menina, não sei onde. Com isso, chegara a Paulina (Polonia) e Celina (Argentina). A Celina faz o papel da Camile, minha irmã, aqui, como ela fala português serve como fuga quando se está cansado de falar em inglês e quer apenas fazer comentários random.

Semana passada fiquei doente, quase 3 dias com dor de estomago. Não foi aquelas diareia braba que o pessoal normalmente passa aqui, mas o meu estomago simplesmente tava devagar na digestão me deixando estufado e se apetite. Ficar doente é um prato cheio para sentir saudade de casa. Com essa frescurite que eu passei eu saí da minha rotina, parei de fazer exercícios por uma semana – isso deixa de cara – ficava só no quarto vendo filme, pois estava tentando ficar de repouso e me recuperar o mais rápido possível. Eu perdi duas festas em função disso e ai tu fica um pouco fora do contato com as pessoas.

O intercambista precisa de viagem de festa. As coisas não são normais na sua grande maioria, e para agüentar o tranco por ficar longe da família, amigos e gaúchas o gringo precisa estar em função, arrumando um agito, uma janta, um evento que seja, para reunir a gurizada. Como eu tava doente eu fiquei longe das funções por uma semana e foi o primeiro período que eu estava com mais nojo da India e com saudade do Brasil.

Fiquei bom, voltei para farra, fiquei feliz. A essência de intercambio equilibrado é a farra.


quarta-feira, 6 de abril de 2011

Thiruvannamalai depois de Sexta





Depois de ter passado por uma noite de estress estérico, evoluir para uma felicidade alcoólica e fechar a noite com história para contar se largamo para mais uma cidade.

Thiruvannamalai


A cidade é conhecida praticamente por duas coisas. A primeira envolve uma rocha, morro, montanha, sei lá como um geografo qualifica a tal, que é referencia para um evento religiosos que acontece em novembro. A idéia dos hindus é subir até o topo dela para buscar a purificação. Então, naquele mês a cidade recebe gente de várias partes da Índia e do mundo para suar os saris e pegar um tostão (é quente amigo). O segundo fato é um templo consideravelmente grande que a cidade tem. Ele representa a completa fulia em torno da escalada do morro. A cidade não passa de 200 mil habitantes, o que para a Ìndia é considerada uma vila.

O desenho da brincadeira começou sábado a tarde quando fomos até a rodoviária pegar um ônibus para ir de Chennai até Thiruvannamalai. A saída estava marcada para as 3:30 e sem grandes problemas localizamos o bus, pagamos 60 rupees para viajar num ônibus em péssimas condições. Vamos fazer uma pausa aki. Levanta a mão quem ja andou de ônibus que faz tranporte cidade muito pequena para o interior da mesma. Tu já? Meu amigo, que luxo aquilo... E quando tu andou nele, o ônibus tinha vidro nas janelas? Isso sim é 1º mundo. Nunca na minha vida eu pude dar maior significado para a expressão por mim usada...
"MAS QUE CHALEIRA!!!"
**(é uma pena que eu não tirei um retrato do veículo.)

4h depois, cheio de mosquito na mosquito na boca chegamos na tal cidade.
1º passo: Encontrar pouso
Situação: Fail! Tinham dito que tinha um hotel MARA, para passa a noite. Tava fechado a joça.
Resutaldo: tirar uma foto tosca para não esquecer o momento.

2º passo: Comer.
Situação: Demo sorte! Achamos um restaurante vegetariano bem ajeitado.
Resultado: Pança cheia, comi batata até dar nojo.

3º Passo: Voltar a busca de pouso.
Situação: Meu Chapéu!
Mah gente, varremos a porra da cidade procurando lugar para dormir. Os lugares que estavam na redondeza do restaurante onde comemos estavam lotados. Eram passado das 11h, e isso aqui na india quer dizer portas fechadas, e pouca gente na rua, quando começamos a usar o looney planet para ligar para hoteis da cidade e pousadas. Para agilizar a busca, nos separamos, uns para um lado e outros para outro. Quem encontrasse um lugar bom e barato que avisasse os outros. D

Viramo em perna até que o grupo que eu estava encontrou um lugar. Era uma pousada que ficava aberta 24h e tinha quartos para todos.

Acompanhe passo a passo a negociação:
Gringos: How many people per room?
Dono da pousada: 300 Ruppes
Gringos: How many rooms avalible?
Dono da pousada: No TV
Gringos: We don´t care about Tv
Dono da pousada: Come! come!
Ele mostrou os quartos.
Gringos: Ok, two people per room. So How much per room?
Dono da pousada: 300 ruppes
Gringos: No, 150 ruppe
Dono da pousada: TV in room!
E assim foi, entre gruninos do homi, e nós pussucando preço, decidimos ficar ali.
Nisso, eu liguei para os outros dizendo que tinhamos arrumado um lugar para ficar e expliquei o caminho. Ai a gurizada chegou largou as malas e foi ver onde se arrumava ceva aquela hora. Foi que eles negociaram com um maluco lá, e se foram buscar as cevas. Eu fiquei na pensão para acertar o valor, pois o dono da pensão exigia pagamento adiantado.

Foi uma briga veia novamente, pois depois de 10 min eu entendi que teria que pagar um calção, ou seja, uma grana extra, que ele devolveria quando devolvêssemos a chave. Assinado, recebinho na mão, eu e o Mateus (ESL) subimos para falar com as gurias e ai...

CHEIO DE PULGA OS COLCHÕES!

As gurias só disseram, não podemos ficar aqui. Eu e o Mateus nos olhamos com aquela cara de quem fez merda por ter pagado antes. Então expliquei a situação para as gurias, e desci para reaver a grana e dizer que não iriamos ficar mais.

FUDEU! O veio só dizia NO RETURN! NO RETURN!
Os que me são mais íntimos conhecem a minha falta de paciência e vou logo alterando o tom de voz. Não adiantava eu explicar, dizer que o quarto era sujo, e tal, que só tinha como resposta aquela cara suja, veia, enrrugada balançando de forma negativa.

Teve uma hora que eu encurralei o loko, e ia gritando...GIVE ME THE MONEY BACK! E nada de reação. Eu tava tão puto que dei um tapão na mesa e gritei ao mesmo tempo, sinalizando que agressão física era iminente. Nisso o Mateus me puxou para trás e ao mesmo tempo a gurizada que foi buscar ceva também chegou. Me tiraram de perto do homi, e recomeçaram a conversa.

Nada! Ai disseram que iriamos ligar para a polícia. Fizemos isso, e ficamos aguardando. Ao mesmo tempo, ele foi ao telefone e tentava ligar para um número que estava em um cartão. Chamava... chamava e nada. Não acreditando naquilo tudo, voltei a fazer pressão, até que uma hora que eu estorei, fechei o punho e...

Fui segurado pela gurizada... Eu bufava. Ta vermelho! Suando! Incrédulo.

Enquanto isso, dois vizinhos acompanhavam a situação e vieram falar conosco, explicamos o causo, e eles deram a ideia para o veio de que ele poderia ficar com 10 % do que era pago e devolver o restante. Foi o final de história, todos concordavam, pois não aguentávamos mais aquela situação, até porque, ainda estavamos sem berço.

Caminhamos, ligamos e conseguimos um hotel. Depois de várias tentativas achamos um hotel que era um pouco mais caro, mas que tinha condições de proporcionar uma boa noite de sono. Antes de irmos dormir, tinhamos um seviço a fazer:


4º Passo: Planejamento da manha seguinte
Situação: acordar as 5:30 da manha para escalar a o bentito cerro
Resultado: Branco de sono

Acordei a expedição e marchamos rumo cerro que está atrás de mim na foto a cima. Tinhamos que sair cedo, pois precisávamos evitar o forte calor. Depois que o sol aponto na céu, as pedras esquentam tri rápido. No caminho compramos suprimentos. Um cacho de banana e água.

O nascer do sol:

2º No pé do cerro encontrei o piscinão de ramos versão Índia.
3º Parei no meio do caminho para tira uma foto com vista para a cidade.
4º Quase no topo avistamos uma figura se manifestando. (bem no topo, atrás dos galhos)
5) Por fim uma foto com a figura que mora no topo da rocha.

A escalada foi um sucesso, ouvimos das pessoas que o tempo médio era entre 2horas e 30 minutos. Fizemos em apenas 1h e 30 min. Ficamos cerca e 40 minutos lá em cima, tirando fotos e apreciando a vista.


Voltamos para o hotel para comer alguma coisa e tomar uma ducha. pois tinhamos o templo para visitar.
O templo ocupava uma área bem grande, vários monumentos e outros pequenos tempos dentro dele.

Para a entrada você deve entrar descalço, e de saia. Foi um função para alugar a saia, pois o lugar não era apenas visitado por nós, haviam várias pessoas lá.

Todo o chão é pedra, o que deixa a caminha um pouco mais complicada. Imaginem um sul de 40º direto nas pedras e você descalço sobre elas. O jeito era dar uma de brasileiro e mostrar que tem samba no pé. :p

O que amenizou parte do percurso era um tapete trançado, mas ele era muito estreito. Então as pessoas ficam se esbarrando uma contra as outras, para não pisar no chão quente.


Abaixo um vídeo da entrada. Obs: A música é do local.

Dentro do templo, achamos um elefante pedinte. Sensacional, tu da uma moeda para ele e ele oferece uma benção.


Assim, terminamos esse post, pra lá de atrasado. O fato é que eu agora estou com pouco tempo para fazer post. Durante a semana o trabalho não me da folga para tal, e quando chego em casa, tudo que eu menos quero ver na minha frente é o PC, ja que trabalho nesse momento 8h na frente dele.

Nos finais de semana eu aproveito para fazer algo diferente com a gurizada. O tempo aqui passa muito rápido, ja estou mais de mês aqui na Índia e terça-feira completo 3 meses fora do Brasil. Então, não posso deixar de aproveitar as oportunidades que aparecem.

Abração

sexta-feira, 25 de março de 2011

Friday

Chennai, India - Sábado (26/03/2011) , 12:30h, tomando mate.

Ontem foi dia inesquecível. Sexta-feira por si só já representa aumento de expectativa pois a probabilidade de fazer algo diferente é maior. Apesar disso, quando acordei sexta-feria de manha para ir para o trabalho eu não projetava nada demais, pois nós, gringos, planejavamos uma viagem sábado a tarde, para escalar um montanha no domingo sedo da manha, ou seja, sexta de descanço. Mas não foi o que aconteceu.

No trabalho, as coisas começaram a tomar um rumo mais interessante, precio entregar uma análise do mercado brasileiro, e um planejamento aprofundando de como entrar no mercado brasileiro. Vai ser um desafio interessante, tenho uma semana para preparar tudo e fazer uma apresentação para o CEO e o CIO.

Durante todo o dia colhi materiais, e fiz o escopo do projeto. Mas no final da tarde eu ja estava cansado, pois fiquei o dia focando nisso. Chega uma hora que não dá mais. Nisso o Ezequiel que mora em Bangalore entrou no msn e ficamos conversando sobre a experiencia chamda india.

Como de costume, as 17:30 fui embora da empresa, desejei um bom final de semana a todos. No caminho até a estação de trem conheci um indiano de Bangalore que esta desenvolvendo um projeto aqui em Chennai, então trocamos algumas figurinhas, super gente boa o kra. Combinamos de tomar uma chá uma hora dessas. O que? Nem todos bebem ceva aki.

Nungambakam Rail road Station é nome da estação que eu embarco toda manha, e desembarco toda tardinha. Mas nessa sexta-feira o foi um pouco diferente, pois o trem resolveu não parar na estação. Logo eu perguntei para um indiano o motivo daquele infortunio. E explicação era que aquele trem era um trem rápido, que não parava em todas as estações. "legal! interessante saber, mas porra, como eu diferencio um trem do outro?" Ah!... Você precisa perguntar para as pessoas. "cara de bunda".

Enfim, parei duas estações adiante. Quando desembarquei tinha um fiscal pedindo as passagens.
A india é igual a europa (forte essa afirmação em?)! O que eu quero dizer é que não existem ninguém cobrando as passagens para entrar nos trens, mas em alguns momentos eles fazem BLITZ.
Eu mostrei o meu cartão de mensalista, mas o senhor disse que eu não tinha permissão para ir até aquele estação, enquanto ele falava em pagar 200 rupees eu ia explicando que desconhecia aquele trem. Sem me dar ouvidos ele me dirigiu até um escritório e mencionou policia, caso eu não pagasse. Com o nivel de stress um pouco acima do normal por ter perdido a estação, e estar cansado. Aquele baixinho de bigode mal feito e feio me enche o saco.

No escritório, um senhor pediu o meu relatório e eu expliquei a situação. Enquanto eu colocava os pontos daquele desentendimento, um outro senhor perguntei de onde eu era, e eu num carisma facinante e total interesseiro, disse sorrindo, Brasil! Futebol! Geitinho brasileiro! Isso quebrou o gelo e fui liberado a voltar para casa sem pagar a multa.

Convite para farra? Peter me ligou convidando para tomar uma ceva em algum lugar que eu não entendi direito e só disse que iria junto, mas precisava de 30 min até chegar em casa. Portanto todos estavam me esperando.

É uma característica minha o compromisso com o relógio, são muito raros os momento que me atraso, eu sempre planejo as merdas*, lembram do primeiro post da India? Com isso, eu fico ansioso quando não tenho o poder de agilizar as coisas.

Eu tive que esperar por 10 min pelo trem, para voltar até Nungambakam. Chegando na estação, eu que ja estava um pouco cansado e estressado me deparei com aquele multidão de indianos, MEEEEEEU DEUS! Ai foi para rua para pegar o Share Auto (taxi de 3 rodas) e buzinas, caos, sujeita e poluição. Quando cheguei no shopping que eu desembarco para caminhar até o apartmento eu tive que atravessar a rua.

IMPOSSIVEL! 5 min esperando e chutei o balde.

Estiquei o braço e fiz sinal que ia passar, e com cara de pouco amigos olhava para o carros que vinham para me certificar que eles me vissem. Me atirei no meio da rua.

Foi um show de buzinas e freiadas.

Parei no shopping e comi peguei um MC vegetariano, pois eu consigo ficar mais puto da cara quando estou com fome. Com barriga vazia, eu não trabalho, eu não converso e só chingo e reclamo. Eu marchava rumo ao apartamento com nenhum pascincencia, atropelava indiano a torto e direito. Sem qualquer tipo de consideração por ninguém.

Cheguei em casa, 15 min atrasado, e tive que correr para o banho e me arrumar para sair, pois todos estavam prontos me esperando. Sem dar muita conversa pro pessoal fomos em direção a local que eu não sabia onde era. Então, para piorar as coisas eu acabei voltando ao transiTo congestionado e a uma viagem de trem de 30 minutos.
Durante o trem, o pessoal perguntou pq eu estava com aquela cara de quem daria um soco em alguém. Botei pra fora. Primeira vez na india, que eu levantei o tom de voz. Os meus amigos sabem como eu fico quando estou enfurecido. Falto alto, rápido, gesticulo muito, e a cada 3 palavras chingo em alemão!

MINHA CERVEJA, FAZ FAVOR! Eu precisava muito tomar uma ceva e relaxar. Paramos em lugar muito tenso para compra ceva e uisque. Adivinha. Os incompetentes dos indianos não tinha ceva para vender. Estava com a cara um pouco melhor, mas quando soube que não tinha ceva, ela se fechou novamente. Petter, 24 - Polonia, vendo o meu estado, como sempre teve uma solução.
Tche, vocês não tem noção do essa cara faz aqui em Chennai. Ele o mexicano praticamente lideram todos os gringos, auxiliando, propondo e conduzindo todos. Eu só acompanho aquilo tudo e tento aprender um pouco com eles.
Ele livou para o mexicano e pediu para ele comprar as cevas não sei onde. E o mexicano comprou. A ceva estava quente, e eu realmente não consigo tomar ceva quente, ao contrário do resto do pessoal. Portanto, pus a ceva no freezer da casa dos outros gringos, local onde seria a farra. Enquanto eu aguardava a ceva gelar, eu tomei uns goles de sambão o que me fez sorri um pouco.
A CEVA GELOU, comecei a tomar e noite começou a ficar boa. Conversei sobre futebol e egito durante uns 40 min com um inglês. Troquei uma ideia massa com um venezuelando sobre a questão de gerações e colonização na América do sul. Discuti com um indiano sobre as diferenças regionais que o Brasil tem, e com elas são similares a India. Ou seja, me diverti um monte e fiquei feliz.

Para voltar para casa tivemos que optar por um modo que estou bastante adaptado. Pegar carona. Desde do tempo que eu ia para Candelária fazer farra com o Júlio eu parava na beira do asfalto, esticava o dedão e pegava carona com cada figura.

O motivo por optarmos por carona era que naquele horário o trem não estava mais disponível, ou que nos forçaria a pegar um taxi que sairia muito caro.
Durante o percurso pegamos 3 caronas diferentes:

*Na foto gringos falando em Tamil."Náahh!!"
1) Uma camionete
2) Um caminhãozinho que carregava mangas
3) Um carro grande

Foi uma farra só, um bando de gringo cara de pau fazendo arruaça na rua para conseguir carona.
Inesquecível!





terça-feira, 22 de março de 2011

HYDERABAD E HOLI

Depois de fechar a primeira semana na India as coisas começam a ficar a cada dia mais fáceis, pois você começa a ter uma noção do espaço ao seu redor. Nesse contexto a vontade de desbravar novos lugares emerge, o que provoca um investimento bem interessante do tempo em olhar o mapa da India e ver qual será o proximo lugar visitar.

Para o meu segundo final de semana tive o privilégio de ser novamente convidado por Agustin (MEX) para passar um final de semana em Hyderabad e lá comemorar o Holy festival.

HYDERABAD

Cidade no centro da India, com uma população que fica em torno the 5 milhões de pessoas e é conhecida pelo grande mercado de TI desenvolvido na cidade. A cidade é menor que Chennai, mas por favor, é muito mais limpa. Vamos por parte não quero deixar de contar os detalhes. :P


A viagem de Chennai até Hyderabad durou 14h (modo: BUS). O horário de saída era 8:30 da noite, então como lideres lideres que mundo precisa todos intercambistas chegaram 30 min antes. Só que a liderança tava nas pessoas erradas, tinha que estar no motorista, na empresa de bus... 40 min de atraso! Porra! Ai o cara fica dentro do bus sem vento, pois ele não se mexe.

O Grupo era composto por 7 nações: México, Eslovênia, Alemanha, Agudo, Paquistão, Polônia e (esqueci - eram um pais desses metido a soviético a tempo atrás.) O pessoal era super gente boa, grandes companhia de viagem. Se é parceiro mesmo, tem que meter trago, e isso era a nossa preocupação. Recebemos um SMS que abalou o time "Devido as manifestações do festival Holy em Hyderabad, a venda de alcool está suspensa no clubes".
Mas lider que lider da a volta por cima! Na primeira parada do bus, no meio do nada... vamo abri um parentese aki: ( Vocês não tem noção, o bus parou na frente de um barraco de palha que mal tinha água para vender e sem banheiro)... Continuando, apesar das evidências mostrarem que ali não se vendia alcool, eis que o Mexicano pergunta " Dónde comprar tekila?"

Um indiano esmilinguido olha para os lados e puxa ele para os fundos e diz. 100 Rupies! MEU DEUS! Falta comida, falta infra-estrutura, fala higiene, agora... a cachacinha nunca falta. FAZ FAVOR! Compramo 10 fracos de 250 ml de uisque se fomo embora. Chegamos em Hyderabad as 11h da manha e se largamo para visitar os lugares turísticos da cidade.

O primeiro lugar que paramos foi CHAMINAR que significa as 4 torres. Você pode entrar nas torres por 100 rupees caso é turista. Mas eu não sou turista eu moro e trabalho na India, então eu tenho que pagar 5 rupees. Não adiantou eu falar isso para o guardinha, convicto dos meu direitos, pois pago impostos indianos, pensei vou mostrar os meu documentos. HÁ! Agora quero vê esse abobado, cara suja, me cobrar 100 pila.

Como eu pedir a negociação disse para ele em português VAI TOMA NO CU! Então fui em outro local a Grande Mesquita.
Tive que tirar os tenis para entrar no pátio, e deixar a minha mochila na entrada. Como Hiderabad tem quase 50% da população islamica o receio com bombas é normal, por isso tive que passar por uma revista. Eu lembro que comentei com a Assel (Paquistão), "Baita cara de homem bomba que eu tenho". Talvez... eu disse talvez... eles pesanram "esse alemão batata deve ta carregando um cuca de moranguinho na mochila, nós poderiamos confiscar".

Infelizmente a mesquita estava fechada, não era hora de rezar. Mas mesmo assim, fui ali no portão e tentei abrir, e logo veio um senhor na capa da gaita, falando em Tamil "naaaaaaah néeeeee" ai no ultimo suspiro tentei argumentar que era do brasil e disse alguns nomes de jogadores e só queria uma foto. A resposta veio em tamil "naaaaaaah néeeeeeeeee"! Perdi as estribeiras e falei num velho bom português FILHA DA PUTA!

A revolta passou quando nos fundos da mesquista eu vi uma gurizada jogando Criket. Ai eu fiz aquilo que eu odiava ver quando era criança. Sempre tem um marmanjo, que quer interagir com molecada, e chega botando banca e arrancando os brinquedo das crianças. Pois bem, foi o que eu fiz, cheguei a avalhando e pedindo vez. Primeiro eu rebati, a gurizada fez fica para arremeçar contra mim. Resultaldo, um fiasco, acertei uma bola de umas 10.... Ai fui para o arremeço. Confiram comigo no replay:


Almoçamos, e fomos para uma cheia de joias e pulseras. Cagada! Só poderia da cagada, nós estavamos num grupo com mulheres... ali perdemos um bom tempo.

Feito isso fomos para um forte que foi um marco da resistência India contra a conquista dos Ingleses. Enquanto a Inglaterra dominava todo o território indiano, Hyderabad manda no seu próprio nariz. Que bonito.

Passamos cerva de 4 horas caminhando de cima a baixo no forte. É uma estrutura muito grande e que recebe muitos visitantes.

Nesse lugar eu lembrei um pouco do Egito, pois no forte haviam pessoas oferecendo serviços de turismo e explicações sobre o lugar. Como eramos um grupo grande, poderiamos rachar o custo e ter um pouco mais de informação. Mas quando começamos a discutir o preço com "agente de turismo" largamos de mão, e nós mesmo inventamos o significado de cada lugar, o que tornou o passeio bem engraçado.


Hyderabad, India: Alemão é visto com estrangeiras (direita) em um corredor que erra acesso ao topo do forte. Na foto da esquerda o individuo mostra que ele é capas de mover 300 Kg e assim ganhar status de exibido.

Que bobagem esse parágrafo acima, eu escrevo essas coisas quando não tenho nada de interessante para contar. Seria muita pretensão minha achar, que alguém acharia graça nisso?

Agora vamos mudar o foco a conversa. Subindo as escadas do forte eu encontrei 3 indianos, que realmente me chamara a atenção, eu não sabia porque. Era estranho, pois eles estavam ali, parados na deles. Eu ja tinha passado por eles quando eu pensei... tche eu preciso de uma foto desses loko. Voltei e perguntei para eles se poderia tirar uma foto, pois ele me lembravam uma banda brasileira. Não sei qual, e não sei pq eu disse isso. Mas no fim eles acharam a proposta muito entusiasmante e param para um retrato.
Fizemos uma baita volta e chegamos em um ponto muito massa, que fava uma visão muito tri. Esse lugar era uma torre, talvez torre de observação (não sei, eu não quis pagar o guia). Mas aquele lugar me parecia quase mais interessante para tirar uma foto, do que esta que esta acima.

A mãe anda acompanhando o meu blog e ela pode dizer que essa foto abaixo é típica da minha figura. Desde piá eu gosto de me apresentar, e passar vergonha. Então, imaginem se eu chamei atenção, sem camisa, branco de refletir o sol, e uma camisa na pinha que virou turbante para completar o figurino?

O pior de tudo, que tive que botar um mexicano para tirar foto disso. Abaixo tem outra, onde eu faço pose com uma pedra na mão, ameaçando tocar na gurizadinha ali de baixo. Mega engraçado o pessoal olhando para mim lá de baixo.


Enfim chegamos ao lugar mais alto do forte, tiramos um monte de fotos. De lá você tem uma visão de duas Hyderabad, o centro antigo (foto da esquerda) e na minha direita a centro novo, onde você avista os prédios bonitos e modernos, frutos do desenvolvimento do setor de TI.

Com o calor e o desgaste pelo exercício consumimos muita água, creio que comprei 4 garrafas durante o passeio. Em vários pontos do forte tinha gente vendendo.

Mas foi lá no topo, nas última do forte que tinha uma tenta, que tinha picolé, agua, chips e Red Bull. Eu não sou um grande consumidor de red bull, tomo em casos onde é possível a combinação de algum destilado. Então, alguém por favor me explica, pq alguém compraria red bull? Não sei se vendia, muito, pois a prateleira do freezer estava lotadinha.

Chega de forte. Vamo ve o Buda. Eu ja tava morto, o dia inteiro batendo perna, tinhamos viajado 14h de bus. Mas tinhamos que ver um gordo pelado. Paguei 10 rupees para entar no parque daquele schono e mais 45 para pegar um barco para ver lá no meio do açude. Olha a minha cara de feliz na foto da direita.


Morto de fome! Fomos para uma da principais atividades do dia. Comer o famoso CHICKEN BIRYANI DE HYDERABAD. Caros leitores, a cidade além do polo de TI mundialmente conhecido, a cidade tem uma fama muito grande pelo sabor e qualidade de um dos pratos típicos da india. Eu queria ter tirado uma foto bonitinha do prato, tinha até colocado a camera a vista, para lembrar.... Mas quando chegou a boia! MEU AMIGO! SEGUUUUURA! BOTA COME! De boca cheia lembrei de tirar foto. A o frango quase não existia mais. hahahaha


FAZ FAVOR! O MEU ALMOÇO!

O objetivo da viagem, além de conhecer outra cidade era a FARRA! As pessoas que organizaram a excursão tinha amigos na cidade que estavam comemorando o seu aniversário. Era no apartamento dessas meninas que os 7 iriam ficar. "Mas chegando lá, mas que vergonha, só tinha maconha..." lembrei da musica dos Mamonas, pois nós estamos virados num trapo veio só querendo um banho. Vendo a o estado que nos apresentávamos, o síndico não permitiu a nossa entrada. O problema era o horário e a quantidade de gente. Nós eramos 7 e segundo o síndico isso não eram mais horas para receber visitas. As gurias do ap tiveram que pedir um milhão de vezes, apelando a cara de choro e dizendo, que era um dia especial pois era aniversário delas. Dentre as promessas ela mencionou que nós só iriamos subir rapidinho e nem banho iriamos tomar. MEDO!

Liberada a entrada a primeira coisa que a guria falou, que era óbvio que poderíamos tomar banho. Quando entramos no ap da gurias, levamos um susto. Tinha umas 30 pessoas lá dentro e o pessoal metendo um ceva de leve.

Como tinhamos os nossas doses de uisque, fizemo um sambão dentro de um pet de coca. Quase chorei de emoção, lembrei da gurizada de Agudo, do Julio e do Zeno, parceiros de cachaça nos tempos de trago fulminante com apenas 5 pila. O Zeno é um caso que remete ao estudo da gramática, tipo...present continuous. HUAHUAHUAHA



Essa foto acima foi na festa que fomos, ela aconteceu num bar de hotel. Deu para dançar um pouco e toma uma ceva e ficar no balcão conversando com um alemão que estava para completar 1 ano na india. Eu tava moido, quando o pessoal saiu do bar, para conversar no hall do hotel, eu cai morto num sofá e bodiei.

HOLI

Holi é um festival comemorado pelos Indus no final do inverno, junto a chegada da lua cheia, O festival é uma festa onde as pessoas atiram tintas das mais diversas cores uma nas outras. Ele acontece com mais força no norte da India, pois é oriundo daquela região, próximo ao nepal. Ele é comemorado a muitos anos desde o nascimento de cristo.


O significado para um gaucho (leia apenas se não tiver nada para fazer): Holi é a celebração do bem contra o mal. A história é mais ou menos assim. Um estancieiro muito conhecido nos pampas do sul queria por que queria ser reconhecido pelo melhor churrasco da região. O homem cuida vem dos boi para o abate e preparava um baita assado. O bagula tinha dois pitiço, uma guria loka de apegada no pai (Holika era o nome dela) e um piá arteiro. Mas apesar do assado, havia muito desperdício de carne, pois no dia seguinte ninguém queria comer, pq a carne tava velha. O piá não gostava dessa conversa, entendia que tinha gente passando fome, e não se podia disperdiçar comida. Certo dia ele descobriu que um peão de estância aproveitava aquela carne e fazia um carreteiro loko de especial. O guri tirou varios ensinamento do velho peão, que então decidiu bater um papo com o seu pai.
Guri falou em bolachera de mato e outras coisas, falou tanto no assunto que o pai ficou muito temendo que o filho não quizesse mais comer churrasco que ele fazia. E ainda dissesse que o carreteiro do peão era melhor que o assado do veio. O estancieiro planejou a morte do proprio filho e pediu ajuda filha Holika. A ideia era preparar um assado em familia e no meio do furdunço derrubar o piá para dentro da churrasqueira. Como a Holika era toda metida a preparar o chimarrão e servir as pessoas, ela ficou responsável de tropicar com a chaleira quente na frente do piá, fazendo com que ele caisse na fogueira. O pia morre! Mas o peão de estancia conhecia uma benzedeira que fazia gente voltar a vida. Assim o piá volta a viver e representa a vitória do bem contra o mal.

RESULTADO

Voltei a trabalha na segunda-feira com a cara rosa e mexas coloridas no cabelo... uma donzela.
Como eu não tinha cortado os cabelos fazia dois meses, ou seja, cortei a ultima vez no brasil, aproveitei e baixei as melena.

Foi um final de semana muito bacana, ele só fez aumentar a minha sede por viajar e conhecer novas regiões. Pretendo conhecer várias cidades da India, de modo que posso dizer por completo que viajei pela India.

A cada dia que passa o mundo fica menor, pois a quantidade de nacionalidades que eu venho conhecendo, ultrapassa qualquer expectativa anterior a essa viagem. É interessante relatar a quebra de estereótipos sobre o o mundo e sobre as pessoas, fico ansioso para saber qual será o resultado da minha forma de pensar e entender o mundo depois dessa experiência.

Abração!





terça-feira, 15 de março de 2011

3º CONTINENTE: ASIA/ ÍNDIA

Qatar

Para ir até a Índia eu precisei fazer uma escala no Qatar, país do oriente médio. Durante o vôo eu tive novamente contato visual com deserto, mas dessa vez foi mais intenso, pois sobre voei a Arábia Saudita. É muito angustiante pois parece que está acontecendo um furdunço do grande lá em baixo, pois a poeira indo de um lado e pro outro, tudo marrom. Bah não curti, sou mais do pampa veio.

Assim que começamos a sobrevoar o Qatar tive outra primeira vez. Foi a primeira vez que eu vi uma industria de petróleo. É muito interessante, pois são estruturas, creio equivalentes a 1ha, perto da costa, onde cada uma tem uma chaminé colocando fogo pra fora, e bota fogo nisso.

Quando estávamos próximos de aterrissar, sobrevoamos o centro da capital DOHA. Foi surpreendente, pois a cidade tem uns prédios loko de ajeitado, com faixadas modernas, luzes piscando, jóia tche. Fiquei pensando, nesse momento, o que não deve ser Dubai. O aeroporto é novinho, tem cadeiras super confortáveis, internet grátis (não é a melhor, mas ta ok) e Notebook charger.

Como esse aeroporto possui um ponto para se conectar a internet, as pessoas ficam umas próximas as outras, e isso é muito legal. Em 5 minutos, fiz amizade com uma senhora da Turquia disse que eu lembrava o filho lindo dela. Depois disso, um Iraquiano fez um quiz comigo sobre o Iraque, eu passo cada uma, mas me divirto e o FB ganha novos amigos. Hahaha.

Enfim, entrei no avião rumo a Índia.

Para começar a contar a saga indiana, vou contar os meus primeiros 7 dias.

INDIA!

1º DIA - A chegada

Depois de algumas horas de voo cheguei em Chennai, cidade litorânea, no sul da Índia com altas temperaturas, que costuma ser atingida por Monsões durante o verão.

Meu voo chegou as 3:30 do horário local, ou seja 8h e 30 min de diferença do Brasil. O processo de desembarque é simples, mas para mim é um momento de sentir preocupação. Eu costumo criar hipoteses de grandes problemas, mas evitar o panico, ou seja, planejo as merda que podem acontecer. Eu tenho um medo danado de chegar em um pais diferente do meu e não ter acesso as minhas malas. Depois de se um dos últimos a ser liberado pelos oficiais da alfandega, pois eu não tinha escrito o maldito endereço num papel tosco, fui lá pegar as minhas malas.

MEU DEUS! MINHAS MALAS!

Tchê, tinha umas 200 pessoas ali pegando suas malas. O número ia diminuindo drasticamente, assim como o número de malas e nada das mala do Alemão. Eu comecei a planejar o para quem eu iria reclamar as minhas, quando estavam eu e mais 4 pessoas apenas e ai surgiram as minhas malas. To MA NO CU, matam o cara de sofrimento.

Bom, peguei as malinhas, tirei a minha bandeira do brasil para mostrar pro pessoal que tava me esperando que eu era a pessoas que eles tinha que carregar. Muito difícil de distinguir entre os indianos né!? Pois podiam confundir o branco dos olhos. hahaha

Cheguei lá fora, faceiro com a minha bandeira na mão e ai eu vi a India pela primeira vez. GENTE, MAhh GENTE! QUENTE, MAhhhhhh QUENTE! SUJOO, MAAAAhhhH TE FALA EM SUJO!

e por último

SOZINHO!

Não tinha ninguém pra ver a porra do alemão balançando a bandeira de 10 pila que ele tem o brasil... Em 5 minutos olhando ao retor, achei! Um monte gente, mahhh um monte! me olhando com kra, eu acho que esse gringo ta perdido aqui. Era incrível, 4h da manhã e um furdunço ali no aeroporto. Logo em seguida, vieram uns nativos perguntando quem eu era, e me oferecendo taxi. Ai eu disse, nahh, obrigado, vão vir me buscar. AHAM! Buscaada VEIA!

Como eu tinha planejo a merda, eu primeiro eu tentei conexão com internet. Pois, para quem não sabe, a India é tem um mercado de TI muito grande, ou seja, TI= computador = internet. Juuuuuura, não tinha, e o lugar que tinha só iria abrir dentro de 5h. Fudeu? Mah de que jeito! Eu tinha celular dos irresponsáveis por me pegar no aeroporto. Nesse mesmo momento eu me senti acolhido pois eu lembrei dos meus amigos que diriam. "Que orgulho desse alemão, pensa em tudo." Era só ligar e acordar o loko... Mas e aquele aparelho chamado celular, onde tu arruma?

Trova gente, fiz amizade com uns maluko... E pedi o celular emprestado. Liguei, e quem disse que cidadão atendia. Nada! Liguei para outro celular que era o do escritório da AIESEC. Esse logo atendeu e desligou em seguida, mas mandou uma menssage.

QUEM É FILHO DA PUTA QUE TA LIGANDO A ESSA HORA DA MADRUGADA!

Ai eu respondi:

UM ALEMÃO QUE UM FILHO DA PUTA ESQUECEU DE PEGAR NO AEROPORTO!

Então, me ligaram, e acertamos que eu pegaria um taxi para ir para um lugar que a pessoal falaria para o taxista onde era. Ai veio o proximo problema, como pagar o taxi?

Eu tinha alguns euros comigo, que tive que trocar junto ao "mercado negro do cambio". 20 euros se transformaram em 1000 Rupees.

Durante a tarde eu fiz o meu primeiro passeio a trem. Foi através dele que cheguei a até a estacão de Numgambakkam.

Na recepcao eu encontrei o Giordano, que no horas depois estava deixando a India com o Brasil como destino. No meio aquele caos o Giornado, mais outros dois trainees e mais dois indianos organizaram um comboio até o meu apartamento. Esse comboi foi foi feito com o uso de AUTOs. AUTOs, são triciculos cobertos.

Jesus, apaga a luz! Por que se locomover atraves desse meio, só vendando. Foi através desse veículo, muito popular que tive o meu Segundo contato com o transito indiano. Tche, a cidade ja um caos pq tem muita gente, e para piorar tudo andam na mão contrária. Mas depois de muitas manobras radicais, cheguei ao ap. Ai veio a primeira surpresa boa, o ap é loko de ajeitado para os patrodroes de intercambistas. Em termos de infra-estrutura ele não é melhor que o meu apartamento no Cairo, mas ele ganha um charme especial, pois são 6 pessoas morando ali, e isso é o diferencial de tudo.

Moram comigo: Um alemão, dois poloneses, uma Mexicana e um japones. Todos muito gente boa, limpos e organizados. Isso faz muita diferença quando se divide apartamento.

O fato do Giornado ter morado lá me facilitou o primeiro dia, pois ele saiu comigo e me mostrou onde era o supermercado e me deu o cellular dele, com isso não precisei me preocupar em comprar Chip, o que é um saco aqui na india, pois tu precisa de varios documentos e ter um indiano contigo. Depois disso, desapachamos o Giornando, fomos levar ele até o aeroporto. No mesmo dia eu estava duas vezes naquele lugar.

Arrumei minha cama, limpei o quarto, e caí duro morto de sono.

2º Dia - Conhecer a empresa e a cerveja.

Eu praticamente dormi a manhã inteira. Não virei a tarde pois o calor não permite. Eu tenho ar condicionado no quarto, mas só ligo matemos ligado até a hora de dormir, caso contrário o pulmão veio não aguenta.

Eu tinha uma reunião na empresa, seria apenas para acertar as coisas para começar efetivamente na semana seguinte. Quem me levou até lá foi o Adytah, meu TN manager, ele nunca tinha para as banda da minha empresa, ou seja...2h e 3o min... para chegar lá. Eu fiquei meio assustado, pois de que forma eu iria todos os dias para o trabalho? Para vocês terem noção o meu trajeto é mais ou menos assim:

Ap até Shopping : 10 min : Modo: alpargata

Shopping até estão de Nungambakkam: 10 min : Modo: Share auto

Nungambakkam até Estação Fort: 10 min: Modo: trem

Fort até Estação Velacheri: 35 min: Modo: trem

Velacheri até ponto de bus: 7 min: Modo: alpargata

Bus até entrada do bairro: 10 min: Modo: bus

Parada até empresa: 10 min: Modo: alpargata

Mas a reunião foi produtiva, acertamos o meu salário e os meus benefícios. Mas levantou-se a hipotese de tranferencia de aparatamento, para um que fosse mais perto. Eu fiquei meio assim, pq o meu ap é mais legal. AaiiiiiiilLLL

Nesse dia demos uma volta na volta no barriro e saímos para jantar. Comi o famoso Chicken Briani (não lembro como se escreve e não é o prato). Meu deus, eu senti medo. Deixei a metade no prato, PUUUUURA PIMENTA! Sério eu parei pra pensar. MEU ALMOÇO!Bah me fudi nesse lugar. Acostumado a comer muito, teria que reduzir esse hábito devido ao gosto da comida. Na minha ideia muito tempero tira o real gosto da comida, mas o indianos entende que muita pimenta mata as bixera. Não dúvido, é aquilo ardeu na guéla. Eu fiquei até de mau humor pois, entendi que eu não iria conseguir comer comida india, ou seja, morreria de fome, pois não tem outra coisa.

Chegamos em casa e ja tinham acerto uma vista para mim ao outro apartamento, para checar e ver a possibilidade de trocar. Bom fui com a mexicana que namora a menina do ap que iriamos. Fui sujo e com a roupa do corpo mesmo. Lá eu entendi que todos estavam indo para uma festa, e todos estavam num padrão de festa bonita, e eu de short de futebol. Tive que pedir uma calça emprestada para o Marcel da costa do Marfin, que conheceu o Kéliton, quando este estava lá. Para quem não sabe o Keliton dividiu quarto comigo em Santa Maria, e agora dividi as calças de um amigo dele do tempo de Africa. MUNDO MUUUITO PEQUENO!

Enfim, fui pra festa, sujo, com camiseta da AIESEC com o pessoal do ap que eu decidi não morar pois os quartos não tem ar condicionado. A festa foi muito massa, agitamos um monte, e fiz mais parcerias. Engraçado foi a recepção muito contagiante do amigo de Uganda.

3ºDia - Sábado produzindo

O Agustino, um mexicano, posou aqui em casa. Ele mora bem longe do nosso ap, que é mais central, e mais proximos das festas. Como ele planejou um visita ao porto de Chennai, ficou aqui por casa e convidou o pessoal do ap para ir junto. Quem também passou a noite aqui em casa foi a Tania (alemanhã) e o Mateus (Eslovenia). Claro que eu aceitei! Isso é muito importante para quem está no começo do seu intercambio, ficar junto de pessoas que tem maior conhecimento sobre a cidade. Além do mais, final de semana não para se ficar em casa, principalmente quando se está em um intercambio.

Participar de todas as atividades logo de chega é essencial para uma fácil adaptação. A cada pessoa que você conhece, você troca algum tipo de informação. Eu não sei quanto as outras pessoas, eu não conversei com outro intercambista brasileiro sobre isso, mas creio que a grande maioria apresenta esse comportamento incial. Outro ponto importante a ressaltar é a necessidade de criar laços de amizade e fazer-se presente dentro de grupo. O ser humano nasceu para compartilhar as experiências, sozinho você não consegue isso.

Enfim, fomos entre quatro para a seguinte rota;

1º Envento EMPOWERMENT orgazanido pela AIESEC Chennai. Era um evento que trazia palestrantes que abordavam o tema liderança. Ficamo ali por umas 3h, tempo suficiente para assistir 2 palestras, comer, e eu conhecer o pessoal da aiesec e ser convidado para ser jurado de um painel de negócios. Mas, como eu ja tinha me programado com o pessoal para irmos até o porto de Chennai, não dei a graça dos meus feedbacks para o pessoal. hahaha

2º Trem até o porto
3º O porto


4º Uma igreja católica: Isso me deixou muito perturbado, pois aquela estrutura não combina com os indianos. Difícil descrever, mas o sentimento era meio de indignação, pois aquilo era marca do imperialismo - a amargura quanto a isso vem sendo criada desde o tempo de Egito.


5º Rua muito pobre:

É muita miséria para um lugar só. É muita fala de saneamento B-Á-S-I-C-O.

6º O palácio da justiça de Chennai. De longe eu achava que era um tempo, mas chegando lá tava estampado a denominação do local.


7º Marina Beach: É a praia onde fica a estátua do Gandhi. Praia essa, que eu não me arrisco a entrar no mar. Não quero ganhar uma bereba de graça. Se você olham um rio aqui, vocês não bebem nem água de garrafa. É merda flutando para tudo que é lado. Não existe vida, o Tiete é pinto perto dos Galo cinza que temos por aqui.

9º Farra: Não preciso falar muito. Mas assim, a ceva é equivalente a R$ 7,00, não paga entrada. Entro de bermuda e camiseta que eu molhei de suor o dia inteiro, e pago de bonitão ainda, pois tiro os tênis para ficar mais confortável. Não entendam mal o pessoal (indianos), o único bagacero era eu.
Durante a noite, estavamo sentados todos em uma longa mesa, ai foi que caiu a ficha, pois olhei aquela mesa e poderia dizer que que todos os continentes estavam representados. Quase encheu os olhos do alemão.

4º DIA - Fuck forneigners
Foi a primeira vez que eu vi quem eram de fato os moradores do apartamento, pois muita gente passa por aqui. Naquele dia o Petter da Polonia, que estava em Bangalore chegou. Cansados do dia anterior, decidimos pegar mais leve tipo pegar uma piscina:

A tardinha saímos para jantar um butter chicken (pimentaaaa) e depois ir para algum lugar tomar uma ceva.

O problema foi o meio de locomoção, pegamos um Share Auto, ou seja, um AUTO que cabe mais gente. Foi a viagem mais loca da minha vida, não batemos por um tris umas 10x! O motorista abria caminho no meio de um transito extremamente congestionado. Eu só dizia. Agora! TÁAAAAA! E ele olhava pra mim e ria. FANTÁSTICO.



Foi muito massa, só a gurizada, trocamos muitas ideias, falamos de vários assuntos, mas o que deixou a gurizada de boca aberta era quando eu falava com gosto e orgulho, da terra quem tem as mulheres mais maravilhosas do mundo.

5º e 6º DIAS- Primeiro dia Oficial de Trabalho

O nome da empresa onde eu trabalho é Kryptos Network (www.kryptos.in), é uma consultoria de gestão de monitoria offshore. Meu cargo é Business Development e serei responsável pelas ações de vendas com o Brasil. Vou ficar aqui por 6 meses, creio eu temo suficiente para colher alguns resultados concretos.

Nesses dias tive tempo para ler algumas coisas da empresa, conhecer o pessoal, e ter um treinamento de vendas durante a tarde. A primeira impressão é de ter um pessoal bem prestativo ao meu redor e que precisarei fazer muita coisa por minha conta, ou seja, puxar o pessoal. Aqui não tem refeitório, mas ele providencia almoço para mim todos os dias e cafezinho "sem muito açucar, por favor".

Eu distribuí uma fitinha verde e amarela pro pessoas que trabalha na minha voltar, como o intuito de quebrar um possível gelo e tentar fazer as pessoas gostarem de mim (pra gosta de mim, só pagando). Apesar da boa intenção, eu gerei um problema para mim. O ciumes provocado pelos meus colegas de trabalho em cima dos outros que não ganharam a fitinha me gerou trabalho. Tive que cortar mais fitinhas, pq os que ganharam passavam na frente dos outros mostrando e dizendo Brazêlllll Brazêlll (o "i" não sai fácil aki). Tanto que uns vieram até a minha mesa puxar papo, mas olhando para as fitinhas. No final do dia eu estava sozinho no trem indo em direção ao ap e passei as 1 hora e 45 min (tempo de viagem) dando risada disso.

7º Dia - Reflexão: Capacidade de Adaptação

Eu preciso dizer que sou bom nisso, uma semana e me sinto totalmente em casa. Foi o mesmo no Cairo e em Atenas. Quando faziamos avaliação de competencias na AIESEC a minha resilência sempre apontava entre as mais altas e de fato, aqui no meu intercambio posso carimbar isso.

Necessidade de criar um processo padrão: Não sei se gosto ou não disso, mas é verdade, eu me concentro e criar um processo de padrão mínimo que me dá a segurança para aí arriscar. Parece meu obvio, mas eu parei para pensar e fiquei ligando com um possível indício de gostar de rotinas. É um gosto por ter as coisas bem planejadas e saber o que será feito no dia seguinte. Não gosto de ir dormir sem saber o que farei no outro dia. Ou seja, antes de querer sair bem loco a viajar pela Índia, queria colocar tudo no seu devido lugar. Creio que ja consegui.

MINHA INDIA! FAZ FAVOR!