quarta-feira, 6 de abril de 2011

Thiruvannamalai depois de Sexta





Depois de ter passado por uma noite de estress estérico, evoluir para uma felicidade alcoólica e fechar a noite com história para contar se largamo para mais uma cidade.

Thiruvannamalai


A cidade é conhecida praticamente por duas coisas. A primeira envolve uma rocha, morro, montanha, sei lá como um geografo qualifica a tal, que é referencia para um evento religiosos que acontece em novembro. A idéia dos hindus é subir até o topo dela para buscar a purificação. Então, naquele mês a cidade recebe gente de várias partes da Índia e do mundo para suar os saris e pegar um tostão (é quente amigo). O segundo fato é um templo consideravelmente grande que a cidade tem. Ele representa a completa fulia em torno da escalada do morro. A cidade não passa de 200 mil habitantes, o que para a Ìndia é considerada uma vila.

O desenho da brincadeira começou sábado a tarde quando fomos até a rodoviária pegar um ônibus para ir de Chennai até Thiruvannamalai. A saída estava marcada para as 3:30 e sem grandes problemas localizamos o bus, pagamos 60 rupees para viajar num ônibus em péssimas condições. Vamos fazer uma pausa aki. Levanta a mão quem ja andou de ônibus que faz tranporte cidade muito pequena para o interior da mesma. Tu já? Meu amigo, que luxo aquilo... E quando tu andou nele, o ônibus tinha vidro nas janelas? Isso sim é 1º mundo. Nunca na minha vida eu pude dar maior significado para a expressão por mim usada...
"MAS QUE CHALEIRA!!!"
**(é uma pena que eu não tirei um retrato do veículo.)

4h depois, cheio de mosquito na mosquito na boca chegamos na tal cidade.
1º passo: Encontrar pouso
Situação: Fail! Tinham dito que tinha um hotel MARA, para passa a noite. Tava fechado a joça.
Resutaldo: tirar uma foto tosca para não esquecer o momento.

2º passo: Comer.
Situação: Demo sorte! Achamos um restaurante vegetariano bem ajeitado.
Resultado: Pança cheia, comi batata até dar nojo.

3º Passo: Voltar a busca de pouso.
Situação: Meu Chapéu!
Mah gente, varremos a porra da cidade procurando lugar para dormir. Os lugares que estavam na redondeza do restaurante onde comemos estavam lotados. Eram passado das 11h, e isso aqui na india quer dizer portas fechadas, e pouca gente na rua, quando começamos a usar o looney planet para ligar para hoteis da cidade e pousadas. Para agilizar a busca, nos separamos, uns para um lado e outros para outro. Quem encontrasse um lugar bom e barato que avisasse os outros. D

Viramo em perna até que o grupo que eu estava encontrou um lugar. Era uma pousada que ficava aberta 24h e tinha quartos para todos.

Acompanhe passo a passo a negociação:
Gringos: How many people per room?
Dono da pousada: 300 Ruppes
Gringos: How many rooms avalible?
Dono da pousada: No TV
Gringos: We don´t care about Tv
Dono da pousada: Come! come!
Ele mostrou os quartos.
Gringos: Ok, two people per room. So How much per room?
Dono da pousada: 300 ruppes
Gringos: No, 150 ruppe
Dono da pousada: TV in room!
E assim foi, entre gruninos do homi, e nós pussucando preço, decidimos ficar ali.
Nisso, eu liguei para os outros dizendo que tinhamos arrumado um lugar para ficar e expliquei o caminho. Ai a gurizada chegou largou as malas e foi ver onde se arrumava ceva aquela hora. Foi que eles negociaram com um maluco lá, e se foram buscar as cevas. Eu fiquei na pensão para acertar o valor, pois o dono da pensão exigia pagamento adiantado.

Foi uma briga veia novamente, pois depois de 10 min eu entendi que teria que pagar um calção, ou seja, uma grana extra, que ele devolveria quando devolvêssemos a chave. Assinado, recebinho na mão, eu e o Mateus (ESL) subimos para falar com as gurias e ai...

CHEIO DE PULGA OS COLCHÕES!

As gurias só disseram, não podemos ficar aqui. Eu e o Mateus nos olhamos com aquela cara de quem fez merda por ter pagado antes. Então expliquei a situação para as gurias, e desci para reaver a grana e dizer que não iriamos ficar mais.

FUDEU! O veio só dizia NO RETURN! NO RETURN!
Os que me são mais íntimos conhecem a minha falta de paciência e vou logo alterando o tom de voz. Não adiantava eu explicar, dizer que o quarto era sujo, e tal, que só tinha como resposta aquela cara suja, veia, enrrugada balançando de forma negativa.

Teve uma hora que eu encurralei o loko, e ia gritando...GIVE ME THE MONEY BACK! E nada de reação. Eu tava tão puto que dei um tapão na mesa e gritei ao mesmo tempo, sinalizando que agressão física era iminente. Nisso o Mateus me puxou para trás e ao mesmo tempo a gurizada que foi buscar ceva também chegou. Me tiraram de perto do homi, e recomeçaram a conversa.

Nada! Ai disseram que iriamos ligar para a polícia. Fizemos isso, e ficamos aguardando. Ao mesmo tempo, ele foi ao telefone e tentava ligar para um número que estava em um cartão. Chamava... chamava e nada. Não acreditando naquilo tudo, voltei a fazer pressão, até que uma hora que eu estorei, fechei o punho e...

Fui segurado pela gurizada... Eu bufava. Ta vermelho! Suando! Incrédulo.

Enquanto isso, dois vizinhos acompanhavam a situação e vieram falar conosco, explicamos o causo, e eles deram a ideia para o veio de que ele poderia ficar com 10 % do que era pago e devolver o restante. Foi o final de história, todos concordavam, pois não aguentávamos mais aquela situação, até porque, ainda estavamos sem berço.

Caminhamos, ligamos e conseguimos um hotel. Depois de várias tentativas achamos um hotel que era um pouco mais caro, mas que tinha condições de proporcionar uma boa noite de sono. Antes de irmos dormir, tinhamos um seviço a fazer:


4º Passo: Planejamento da manha seguinte
Situação: acordar as 5:30 da manha para escalar a o bentito cerro
Resultado: Branco de sono

Acordei a expedição e marchamos rumo cerro que está atrás de mim na foto a cima. Tinhamos que sair cedo, pois precisávamos evitar o forte calor. Depois que o sol aponto na céu, as pedras esquentam tri rápido. No caminho compramos suprimentos. Um cacho de banana e água.

O nascer do sol:

2º No pé do cerro encontrei o piscinão de ramos versão Índia.
3º Parei no meio do caminho para tira uma foto com vista para a cidade.
4º Quase no topo avistamos uma figura se manifestando. (bem no topo, atrás dos galhos)
5) Por fim uma foto com a figura que mora no topo da rocha.

A escalada foi um sucesso, ouvimos das pessoas que o tempo médio era entre 2horas e 30 minutos. Fizemos em apenas 1h e 30 min. Ficamos cerca e 40 minutos lá em cima, tirando fotos e apreciando a vista.


Voltamos para o hotel para comer alguma coisa e tomar uma ducha. pois tinhamos o templo para visitar.
O templo ocupava uma área bem grande, vários monumentos e outros pequenos tempos dentro dele.

Para a entrada você deve entrar descalço, e de saia. Foi um função para alugar a saia, pois o lugar não era apenas visitado por nós, haviam várias pessoas lá.

Todo o chão é pedra, o que deixa a caminha um pouco mais complicada. Imaginem um sul de 40º direto nas pedras e você descalço sobre elas. O jeito era dar uma de brasileiro e mostrar que tem samba no pé. :p

O que amenizou parte do percurso era um tapete trançado, mas ele era muito estreito. Então as pessoas ficam se esbarrando uma contra as outras, para não pisar no chão quente.


Abaixo um vídeo da entrada. Obs: A música é do local.

Dentro do templo, achamos um elefante pedinte. Sensacional, tu da uma moeda para ele e ele oferece uma benção.


Assim, terminamos esse post, pra lá de atrasado. O fato é que eu agora estou com pouco tempo para fazer post. Durante a semana o trabalho não me da folga para tal, e quando chego em casa, tudo que eu menos quero ver na minha frente é o PC, ja que trabalho nesse momento 8h na frente dele.

Nos finais de semana eu aproveito para fazer algo diferente com a gurizada. O tempo aqui passa muito rápido, ja estou mais de mês aqui na Índia e terça-feira completo 3 meses fora do Brasil. Então, não posso deixar de aproveitar as oportunidades que aparecem.

Abração